Morre Simone Veil, 1ª mulher a presidir o Parlamento Europeu
PARIS, 30 JUN (ANSA) - Morreu nesta sexta-feira (30), aos 89 anos, a francesa Simone Veil, a primeira presidente mulher do Parlamento Europeu e uma das mais importantes representantes da política da França.
"Minha mãe faleceu nesta manhã em sua casa", anunciou seu filho, Jean Veil, lembrando que ela "teria completado 90 anos no próximo dia 13 de julho".
Com uma orientação política de centro-esquerda, Veil foi uma das figuras fundamentais na Quinta República. Sobrevivente de um campo de concentração nazista, ela lutou ao longo da vida por diversos direitos das mulheres.
Em 1974, enquanto era ministra da Saúde no governo de Valéry Giscard d'Estaing, apresentou à Assembleia Nacional o projeto de lei sobre o aborto, que foi aprovado no ano seguinte.
Já em 1979, foi eleita a primeira presidente mulher do Parlamento Europeu, em cargo que ocupou até 1982. Veil ainda foi a primeira pessoa a ser eleita por voto direto na Casa, fato que ocorre até hoje.
O atual presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a morte de Veil e homenageou sua história.
"Condolências à família de Simone Veil. Que o seu exemplo possa inspirar os nossos compatriotas, para que encontrem o melhor da França", escreveu em sua conta no Twitter.
Já o atual líder do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, afirmou que a Europa "perde uma grande mulher e uma de suas protagonistas".
"Ela deixou um sinal na história da Europa, dando uma forte contribuição à unidade e ao reforço das instituições democráticas. O seu ensinamento deve inspirar e nos forçar a fazer mais na Europa e no mundo até não haver mais discriminações nas relações com as mulheres", acrescentou Tajani. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Minha mãe faleceu nesta manhã em sua casa", anunciou seu filho, Jean Veil, lembrando que ela "teria completado 90 anos no próximo dia 13 de julho".
Com uma orientação política de centro-esquerda, Veil foi uma das figuras fundamentais na Quinta República. Sobrevivente de um campo de concentração nazista, ela lutou ao longo da vida por diversos direitos das mulheres.
Em 1974, enquanto era ministra da Saúde no governo de Valéry Giscard d'Estaing, apresentou à Assembleia Nacional o projeto de lei sobre o aborto, que foi aprovado no ano seguinte.
Já em 1979, foi eleita a primeira presidente mulher do Parlamento Europeu, em cargo que ocupou até 1982. Veil ainda foi a primeira pessoa a ser eleita por voto direto na Casa, fato que ocorre até hoje.
O atual presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a morte de Veil e homenageou sua história.
"Condolências à família de Simone Veil. Que o seu exemplo possa inspirar os nossos compatriotas, para que encontrem o melhor da França", escreveu em sua conta no Twitter.
Já o atual líder do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, afirmou que a Europa "perde uma grande mulher e uma de suas protagonistas".
"Ela deixou um sinal na história da Europa, dando uma forte contribuição à unidade e ao reforço das instituições democráticas. O seu ensinamento deve inspirar e nos forçar a fazer mais na Europa e no mundo até não haver mais discriminações nas relações com as mulheres", acrescentou Tajani. (ANSA)
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