Itália sofre mais de 70 crimes ambientais por dia
ROMA, 4 JUL (ANSA) - A Itália registrou 25.889 crimes ambientais em 2016, o que representa 71 atos ilícitos por dia - cerca de três por hora, revelou um relatório da associação Legambiente.
Apesar de ter registrado uma queda nos crimes ambientais na Itália, o faturamento das chamadas "ecomáfias" foi de 13 bilhões de euros em 2016. O termo foi criado para designar a infiltração de grupos criminosos organizados em licitações e obras ligadas ao meio-ambiente.
A diminuição de 32% no faturamento dessas organizações ocorreu "sobretudo por conta da redução das despesas públicas para obras infraestruturais nas quatro regiões tradicionais dos grupos mafiosos e ao lento redimensionamento do mercado ilegal".
Por regiões, apesar da diminuição dos grupos mafiosos de 48% em 2015 para 44% em 2016, os primeiros lugares na classificação por número de crimes são da Campânia (3.728 ilícitos), depois a Sicília (3.084), Púglia (2.339) e Calábria (2.303).
Já por províncias, Nápoles aparece na primeira colocação no número de crimes ambientais, com 1.361 infrações, seguida por Salerno (963), Roma (820), Cosenza (816) e Palermo (811).
A Legambiente destacou que a nova lei sobre crimes ambientais, que entrou em vigor há dois anos, mostrou efeito provocando uma alta de 20% no número de prisões (foram 225 em 2016), nas denúncias (28.818 contra 24.623 em 2015) e o sequestro de bens (7.277).
No entanto, a entidade ressaltou que em todo o país "aumenta a corrupção, outra face das ecomáfias, com a Lombardia e Lazio como as regiões mais atingidas".
"Caíram os crimes contra os animais, aumentaram aqueles ligados ao ciclo ilegal do lixo e os incêndios criminosos, que transformaram em pó mais de 27 mil hectares. Já as construções, foram 17 mil fora das leis", acrescentou o informe. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Apesar de ter registrado uma queda nos crimes ambientais na Itália, o faturamento das chamadas "ecomáfias" foi de 13 bilhões de euros em 2016. O termo foi criado para designar a infiltração de grupos criminosos organizados em licitações e obras ligadas ao meio-ambiente.
A diminuição de 32% no faturamento dessas organizações ocorreu "sobretudo por conta da redução das despesas públicas para obras infraestruturais nas quatro regiões tradicionais dos grupos mafiosos e ao lento redimensionamento do mercado ilegal".
Por regiões, apesar da diminuição dos grupos mafiosos de 48% em 2015 para 44% em 2016, os primeiros lugares na classificação por número de crimes são da Campânia (3.728 ilícitos), depois a Sicília (3.084), Púglia (2.339) e Calábria (2.303).
Já por províncias, Nápoles aparece na primeira colocação no número de crimes ambientais, com 1.361 infrações, seguida por Salerno (963), Roma (820), Cosenza (816) e Palermo (811).
A Legambiente destacou que a nova lei sobre crimes ambientais, que entrou em vigor há dois anos, mostrou efeito provocando uma alta de 20% no número de prisões (foram 225 em 2016), nas denúncias (28.818 contra 24.623 em 2015) e o sequestro de bens (7.277).
No entanto, a entidade ressaltou que em todo o país "aumenta a corrupção, outra face das ecomáfias, com a Lombardia e Lazio como as regiões mais atingidas".
"Caíram os crimes contra os animais, aumentaram aqueles ligados ao ciclo ilegal do lixo e os incêndios criminosos, que transformaram em pó mais de 27 mil hectares. Já as construções, foram 17 mil fora das leis", acrescentou o informe. (ANSA)
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