G20 deve marcar isolamento de Trump em questão climática
BERLIM, 06 JUL (ANSA) - O comunicado final da cúpula do G20 em Hamburgo, na Alemanha, deve incluir de maneira explícita o isolamento dos Estados Unidos na questão climática, algo incomum em encontros multilaterais desse tipo.
Segundo a agência alemã "DPA", o rascunho do documento menciona as divergências com o presidente Donald Trump, com os outros membros do grupo "reconhecendo a saída dos EUA" do Acordo de Paris, mas cobrando a "rápida aplicação" de um tratado que consideram "irreversível".
Por outro lado, os Estados Unidos "confirmam a necessidade de uma abordagem global que reduza os gases do efeito estufa", porém sem abdicar do "crescimento econômico" e da "segurança energética".
O isolamento de Trump já havia ficado claro no G7 de Taormina, na Itália, em maio passado, quando apenas o norte-americano se recusou a assumir compromissos com a luta pelo meio ambiente.
Poucos dias depois, o presidente anunciou a saída dos EUA do Acordo de Paris, a mais ambiciosa tentativa multilateral de limitar o aquecimento global.
"Estamos ainda em negociações, e há diversas opções", disse nesta quinta-feira (6) a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante um encontro com a imprensa antes do início do G20.
"Sabemos que os Estados Unidos sairão do Acordo de Paris, mas todos os outros se reconhecem no tratado. Os negociadores terão muito trabalho nas próximas noites", acrescentou. O grupo reúne 20 das maiores economias do planeta: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a agência alemã "DPA", o rascunho do documento menciona as divergências com o presidente Donald Trump, com os outros membros do grupo "reconhecendo a saída dos EUA" do Acordo de Paris, mas cobrando a "rápida aplicação" de um tratado que consideram "irreversível".
Por outro lado, os Estados Unidos "confirmam a necessidade de uma abordagem global que reduza os gases do efeito estufa", porém sem abdicar do "crescimento econômico" e da "segurança energética".
O isolamento de Trump já havia ficado claro no G7 de Taormina, na Itália, em maio passado, quando apenas o norte-americano se recusou a assumir compromissos com a luta pelo meio ambiente.
Poucos dias depois, o presidente anunciou a saída dos EUA do Acordo de Paris, a mais ambiciosa tentativa multilateral de limitar o aquecimento global.
"Estamos ainda em negociações, e há diversas opções", disse nesta quinta-feira (6) a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante um encontro com a imprensa antes do início do G20.
"Sabemos que os Estados Unidos sairão do Acordo de Paris, mas todos os outros se reconhecem no tratado. Os negociadores terão muito trabalho nas próximas noites", acrescentou. O grupo reúne 20 das maiores economias do planeta: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. (ANSA)
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