Gentiloni receberá Merkel e Macron para debater imigração
ROMA, 10 JUL (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, receberá a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, na próxima quarta-feira (12), em Trieste, no nordeste do país.
A reunião acontecerá durante a Cúpula dos Bálcãs Ocidentais, evento patrocinado pela União Europeia para facilitar o processo de integração das nações balcânicas. O encontro trilateral servirá para debater alguns dos principais assuntos relativos à UE, principalmente a crise migratória.
Roma tenta emplacar dentro do bloco a tese da "regionalização dos socorros", ou seja, a abertura de portos de outros países para migrantes e deslocados externos resgatados no mar Mediterrâneo Central, entre Itália e Líbia.
Atualmente, por motivos de distância, as pessoas socorridas de embarcações superlotadas são levadas para cidades italianas - independentemente de que navio tenha efetuado o salvamento -, concentrando sobre um único país o peso do primeiro acolhimento a esses indivíduos.
Mas a ideia da regionalização encontra forte resistência dentro da União Europeia, inclusive na França, cujo presidente já rechaçou a abertura dos portos para migrantes socorridos no mar.
Nesta terça-feira (11), haverá uma reunião da Agência Europeia de Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) em Varsóvia, na Polônia, para rediscutir os termos da operação Triton, criada para combater o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo Central, porém a Itália tem poucas esperanças de conseguir alguma mudança.
Entre os dias 1º de janeiro e 10 de julho de 2017, 85,2 mil pessoas salvas no mar desembarcaram na Itália, um crescimento de 9,61% em relação ao mesmo período do ano passado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A reunião acontecerá durante a Cúpula dos Bálcãs Ocidentais, evento patrocinado pela União Europeia para facilitar o processo de integração das nações balcânicas. O encontro trilateral servirá para debater alguns dos principais assuntos relativos à UE, principalmente a crise migratória.
Roma tenta emplacar dentro do bloco a tese da "regionalização dos socorros", ou seja, a abertura de portos de outros países para migrantes e deslocados externos resgatados no mar Mediterrâneo Central, entre Itália e Líbia.
Atualmente, por motivos de distância, as pessoas socorridas de embarcações superlotadas são levadas para cidades italianas - independentemente de que navio tenha efetuado o salvamento -, concentrando sobre um único país o peso do primeiro acolhimento a esses indivíduos.
Mas a ideia da regionalização encontra forte resistência dentro da União Europeia, inclusive na França, cujo presidente já rechaçou a abertura dos portos para migrantes socorridos no mar.
Nesta terça-feira (11), haverá uma reunião da Agência Europeia de Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) em Varsóvia, na Polônia, para rediscutir os termos da operação Triton, criada para combater o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo Central, porém a Itália tem poucas esperanças de conseguir alguma mudança.
Entre os dias 1º de janeiro e 10 de julho de 2017, 85,2 mil pessoas salvas no mar desembarcaram na Itália, um crescimento de 9,61% em relação ao mesmo período do ano passado. (ANSA)
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