'Hospital negou último desejo', diz mãe de Charlie Gard
ROMA, 27 JUL (ANSA) - A mãe do bebê britânico Charlie Gard, Connie Yates, afirmou nesta quinta-feira (27) que o hospital Great Ormond Street, onde o menino de 11 meses está internado, negou à família seu "último desejo".
A declaração foi dada após a Alta Corte de Justiça da Inglaterra ter ordenado a transferência de Charlie para um centro de cuidados paliativos, onde o bebê ficará até sua morte. O tribunal havia dado um ultimato para os pais chegarem a um acordo com o hospital sobre o destino do menino, mas não houve consenso.
"O hospital nos negou nosso último desejo", declarou Connie, que, ao lado de seu marido, Chris Gard, pretendia levar o bebê para passar seus últimos momentos de vida em casa. Devido à impossibilidade de realizar esse desejo, os pais ainda tentaram, sem sucesso, garantir assistência para seu filho quando ele fosse transferido.
Dessa forma, poderiam passar alguns dias "tranquilos" ao lado da criança - assim que chegar ao centro de cuidados paliativos, Charlie, que sofre de miopatia mitocondrial, uma doença rara e incurável que provoca perda progressiva de força muscular, terá sua respiração artificial desligada e morrerá.
Segundo o hospital, a solução proposta por Connie e Chris seria "pouco praticável", além de agravar o sofrimento do menino. A data de transferência do bebê e o local para onde ele irá não serão divulgados.
Desde que a Alta Corte determinou o desligamento dos aparelhos de Charlie, atendendo a um pedido do Great Ormond Street, seus pais travam uma batalha para prolongar sua vida.
Eles chegaram a arrecadar mais de 1 milhão de libras para pagar um tratamento experimental para o menino nos Estados Unidos, mas, quando a Justiça aceitou permitir a visita de uma equipe médica internacional para avaliar seu estado de saúde, já era tarde demais para qualquer tentativa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada após a Alta Corte de Justiça da Inglaterra ter ordenado a transferência de Charlie para um centro de cuidados paliativos, onde o bebê ficará até sua morte. O tribunal havia dado um ultimato para os pais chegarem a um acordo com o hospital sobre o destino do menino, mas não houve consenso.
"O hospital nos negou nosso último desejo", declarou Connie, que, ao lado de seu marido, Chris Gard, pretendia levar o bebê para passar seus últimos momentos de vida em casa. Devido à impossibilidade de realizar esse desejo, os pais ainda tentaram, sem sucesso, garantir assistência para seu filho quando ele fosse transferido.
Dessa forma, poderiam passar alguns dias "tranquilos" ao lado da criança - assim que chegar ao centro de cuidados paliativos, Charlie, que sofre de miopatia mitocondrial, uma doença rara e incurável que provoca perda progressiva de força muscular, terá sua respiração artificial desligada e morrerá.
Segundo o hospital, a solução proposta por Connie e Chris seria "pouco praticável", além de agravar o sofrimento do menino. A data de transferência do bebê e o local para onde ele irá não serão divulgados.
Desde que a Alta Corte determinou o desligamento dos aparelhos de Charlie, atendendo a um pedido do Great Ormond Street, seus pais travam uma batalha para prolongar sua vida.
Eles chegaram a arrecadar mais de 1 milhão de libras para pagar um tratamento experimental para o menino nos Estados Unidos, mas, quando a Justiça aceitou permitir a visita de uma equipe médica internacional para avaliar seu estado de saúde, já era tarde demais para qualquer tentativa. (ANSA)
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