Papa afirma que reforma litúrgica na Igreja é 'irreversível'
CIDADE DO VATICANO, 25 AGO (ANSA) - Em um encontro com participantes da Semana Litúrgia Nacional, no Vaticano, o papa Francisco afirmou que a reforma da liturgia na Igreja Católica é um processo "irreversível", que começou ainda no Concílio Vaticano II na década de 1960.
"E hoje, ainda precisamos trabalhar nesta direção, em particular, redescobrindo os motivos das decisões tomadas com a reforma litúrgica, superando a leitura infundada e superficial e as práticas parciais que a desfiguram", disse aos participantes.
Segundo Francisco, que constantemente entra em "atritos" com a ala mais conservadora da entidade, "não se trata de repensar a reforma revertendo suas escolhas, mas sim de conhecer melhor as razões subjacentes, também os trâmites da documentação histórica, bem como interiorizar os princípios inspiradores e a seguir a disciplina que a regula".
O Pontífice lembrou aos participantes que a aplicação dessas mudanças "na prática" está "ainda em curso" e é guiada pelas Conferências Episcopais de cada país em que a Igreja Católica atua.
"Isso porque não basta renovar os livros litúrgicos, mas a mentalidade", acrescentou ainda.
Desde que assumiu seu Papado, há quatro anos, Jorge Mario Bergoglio vem fazendo mudanças tanto na estrutura da entidade bem como abrindo debates considerados "tabus" na religião, como a situação das pessoas divorciadas que casaram novamente, as pessoas homossexuais e os casos de aborto.
Por diversas vezes, o sucessor de Bento XVI disse que queria que a Igreja se transformasse em um "hospital de campo", para se aproximar do povo, e que existissem mais debates sobre temas espinhosos para os católicos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"E hoje, ainda precisamos trabalhar nesta direção, em particular, redescobrindo os motivos das decisões tomadas com a reforma litúrgica, superando a leitura infundada e superficial e as práticas parciais que a desfiguram", disse aos participantes.
Segundo Francisco, que constantemente entra em "atritos" com a ala mais conservadora da entidade, "não se trata de repensar a reforma revertendo suas escolhas, mas sim de conhecer melhor as razões subjacentes, também os trâmites da documentação histórica, bem como interiorizar os princípios inspiradores e a seguir a disciplina que a regula".
O Pontífice lembrou aos participantes que a aplicação dessas mudanças "na prática" está "ainda em curso" e é guiada pelas Conferências Episcopais de cada país em que a Igreja Católica atua.
"Isso porque não basta renovar os livros litúrgicos, mas a mentalidade", acrescentou ainda.
Desde que assumiu seu Papado, há quatro anos, Jorge Mario Bergoglio vem fazendo mudanças tanto na estrutura da entidade bem como abrindo debates considerados "tabus" na religião, como a situação das pessoas divorciadas que casaram novamente, as pessoas homossexuais e os casos de aborto.
Por diversas vezes, o sucessor de Bento XVI disse que queria que a Igreja se transformasse em um "hospital de campo", para se aproximar do povo, e que existissem mais debates sobre temas espinhosos para os católicos. (ANSA)
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