Em meio à tensão, Papa recebe religiosos norte-coreanos
ROMA, 31 AGO (ANSA) - O papa Francisco receberá os líderes das sete religiões principais da Coreia do Norte no próximo dia 2 de setembro em uma audiência privada no Vaticano.
O anúncio foi realizado pelo dom Hyginus Kim Hee-joong, presidente da Conferência Episcopal coreana. "O papa Francisco conhece muito bem e acompanha a situação porque o Santo Padre é muito interessado na paz na península coreana", afirmou.
No encontro, os líderes pedirão ao Pontífice oração e ajuda para a reunificação da península coreana. Kim Hee-joong está convencido do papel da pacificação que as Igrejas podem desempenhar. "Estou certo de que um diálogo de paz com Pyongyang é possível. A Coreia do Norte tem confiança na Igreja Católica na Coreia e ainda mantém um relacionamento confiável".
A reunião entre os líderes acontece em meio a uma forte tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos. "Uma guerra nuclear teria consequências desastrosas para a humanidade. Parece-me que este gesto da Coreia do Norte é ditado pela vontade de ter um contato direto com os Estados Unidos em uma relação entre iguais e da determinação de não se isolar no contexto internacional", explicou o bispo.
"Por nossa parte existe vontade de manter contato contínuo. A Igreja Católica na Coreia tentará trabalhar na desnuclearização e construção da paz na península coreana e ser um ponto de miragem que permitirá as futuras gerações a sonharem com um mundo de justiça, amor e respeito por toda a criação", acrescentou.
De acordo com Kim Hee-joong, "os Estados Unidos, o Japão e todos os super potências envolvidas na crise precisam procurar paz não com armas ou sanções, mas através do diálogo, negociação e respeito mútuo a todo custo".
Esta não é a primeira vez que os líderes coreanos se encontrarão com o Pontífice. Em agosto de 2014, Jorge Bergoglio visitou a Coreia e também se reuniu com os religiosos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi realizado pelo dom Hyginus Kim Hee-joong, presidente da Conferência Episcopal coreana. "O papa Francisco conhece muito bem e acompanha a situação porque o Santo Padre é muito interessado na paz na península coreana", afirmou.
No encontro, os líderes pedirão ao Pontífice oração e ajuda para a reunificação da península coreana. Kim Hee-joong está convencido do papel da pacificação que as Igrejas podem desempenhar. "Estou certo de que um diálogo de paz com Pyongyang é possível. A Coreia do Norte tem confiança na Igreja Católica na Coreia e ainda mantém um relacionamento confiável".
A reunião entre os líderes acontece em meio a uma forte tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos. "Uma guerra nuclear teria consequências desastrosas para a humanidade. Parece-me que este gesto da Coreia do Norte é ditado pela vontade de ter um contato direto com os Estados Unidos em uma relação entre iguais e da determinação de não se isolar no contexto internacional", explicou o bispo.
"Por nossa parte existe vontade de manter contato contínuo. A Igreja Católica na Coreia tentará trabalhar na desnuclearização e construção da paz na península coreana e ser um ponto de miragem que permitirá as futuras gerações a sonharem com um mundo de justiça, amor e respeito por toda a criação", acrescentou.
De acordo com Kim Hee-joong, "os Estados Unidos, o Japão e todos os super potências envolvidas na crise precisam procurar paz não com armas ou sanções, mas através do diálogo, negociação e respeito mútuo a todo custo".
Esta não é a primeira vez que os líderes coreanos se encontrarão com o Pontífice. Em agosto de 2014, Jorge Bergoglio visitou a Coreia e também se reuniu com os religiosos. (ANSA)
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