Merkel se diz 'otimista' sobre formação de novo governo
BERLIM, 25 SET (ANSA) - Após ter vencido as eleições parlamentares na Alemanha, mas com um resultado cerca de 20% menor em relação a 2013, a chanceler Angela Merkel disse nesta segunda-feira (25) que está "otimista" quanto à formação de um novo governo.
Sem maioria no Bundestag, o Parlamento unicameral do país, o partido de Merkel, a União Democrata-Cristã (CDU), terá de negociar com outras legendas para dar à chanceler seu quarto mandato consecutivo.
"Estou otimista, como já estava antes, sobre o fato de que encontraremos uma solução. Primeiro temos as negociações, e obviamente não vou antecipar se elas serão bem sucedidas", declarou Merkel durante uma coletiva de imprensa nesta segunda.
Com 32,9% dos votos (em 2013 foram 40%), a conservadora CDU governava até então em aliança com o Partido Social-Democrata (SPD), liderado por Martin Schulz. No entanto, a sigla de centro-esquerda, segunda colocada nas eleições de 2017, com 20,5%, já anunciou que passará à oposição.
Ainda assim, Merkel disse que tentará negociar com o SPD, assim como com o Partido Liberal-Democrático (FDP), que conquistou 10,7% dos assentos, e com os Verdes, que obtiveram 8,9%. O objetivo da chanceler é formar um gabinete forte o suficiente para combater a ascensão da Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de extrema direita que se tornou a terceira maior força do Parlamento, com 12,6% dos votos.
"Esse é o sinal de que os eleitores não querem mais uma grande coalizão", disse Merkel, em referência ao nome dado à aliança de ocasião entre CDU e SPD, os dois maiores partidos do país.
"Muitos gostariam que os números fossem suficientes para uma coalizão da CDU com os liberais", acrescentou.
Além disso, a chanceler rebateu especulações sobre a possível convocação de novas eleições e disse que o voto da população não pode ser "desprezado". Merkel está no poder desde 2005 e comprometeu parte de seu apoio entre os conservadores ao adotar uma política de acolhimento a refugiados e migrantes forçados.
Por outro lado, os anos de "grande coalizão" com o SPD fortaleceram nos eleitores a sensação de que todos os partidos são "iguais", beneficiando legendas populistas, como a AfD.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Sem maioria no Bundestag, o Parlamento unicameral do país, o partido de Merkel, a União Democrata-Cristã (CDU), terá de negociar com outras legendas para dar à chanceler seu quarto mandato consecutivo.
"Estou otimista, como já estava antes, sobre o fato de que encontraremos uma solução. Primeiro temos as negociações, e obviamente não vou antecipar se elas serão bem sucedidas", declarou Merkel durante uma coletiva de imprensa nesta segunda.
Com 32,9% dos votos (em 2013 foram 40%), a conservadora CDU governava até então em aliança com o Partido Social-Democrata (SPD), liderado por Martin Schulz. No entanto, a sigla de centro-esquerda, segunda colocada nas eleições de 2017, com 20,5%, já anunciou que passará à oposição.
Ainda assim, Merkel disse que tentará negociar com o SPD, assim como com o Partido Liberal-Democrático (FDP), que conquistou 10,7% dos assentos, e com os Verdes, que obtiveram 8,9%. O objetivo da chanceler é formar um gabinete forte o suficiente para combater a ascensão da Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de extrema direita que se tornou a terceira maior força do Parlamento, com 12,6% dos votos.
"Esse é o sinal de que os eleitores não querem mais uma grande coalizão", disse Merkel, em referência ao nome dado à aliança de ocasião entre CDU e SPD, os dois maiores partidos do país.
"Muitos gostariam que os números fossem suficientes para uma coalizão da CDU com os liberais", acrescentou.
Além disso, a chanceler rebateu especulações sobre a possível convocação de novas eleições e disse que o voto da população não pode ser "desprezado". Merkel está no poder desde 2005 e comprometeu parte de seu apoio entre os conservadores ao adotar uma política de acolhimento a refugiados e migrantes forçados.
Por outro lado, os anos de "grande coalizão" com o SPD fortaleceram nos eleitores a sensação de que todos os partidos são "iguais", beneficiando legendas populistas, como a AfD.
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