Itália e França chegam a acordo sobre venda de estaleiro STX
ROMA, 27 SET (ANSA) - Após dois meses de negociações, a Itália e a França chegaram a um acordo sobre a venda do estaleiro da STX em Saint-Nazaire para o grupo Fincantieri, informam fontes do governo de Roma nesta quarta-feira (27).
As conversas foram finalizadas durante um encontro de ambas as partes em Paris, que contou com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron, e do premier italiano, Paolo Gentiloni.
Com a negociação de hoje, ficou definido que o grupo italiano terá 50% das ações do estaleiro, as quais se juntarão mais 1% que o governo francês terá "de empréstimo" pelos próximos 12 anos. Esse percentual será "dado" após esse período se a Fincantieri cumprir tudo que foi acordado com os franceses.
Além disso, os italianos terão quatro conselheiros na administração, mesmo número dos franceses, e o CEO será também do país da bota.
Já fontes do grupo de Trieste informaram que estão satisfeitas com o andamento do processo porque consideram este "melhor daquele precedente sob todos os pontos de vista". Antes, os italianos teriam que ficar com 48% das ações e seriam obrigados a ceder 3% para uma instituição financeira de seu país.
Por outro lado, as cotas francesas ficarão nas mãos do Estado, do grupo público militar Naval Group e, de maneira minoritária, para fornecedores do estaleiro.
- Entenda o caso: Durante o governo de François Hollande, o grupo italiano Fincantieri concordou em pagar 79,5 milhões de euros por 66,6% das ações da STX, que até então estavam sob controle da companhia sul-coreana homônima que faliu.
O Tribunal de Seul está vendendo a STX francesa "em partes" e dois terços da empresa acabaram ficando nas mãos dos italianos.
No entanto, quando Macron assumiu a Presidência, ele quis rediscutir os termos de compra por considerá-los ruins para os franceses. Isso porque, o estaleiro é o único de grande porte na França e fica em um ponto "estratégico" do país.
A crise sobre a venda atingiu seu ápice em julho deste ano, quando o ministro de Economia, Bruno Le Maire, anunciou que o governo Macron estava "estatizando" a STX. Desde então, conversas entre os dois países foram aceleradas para tentar chegar a uma solução.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As conversas foram finalizadas durante um encontro de ambas as partes em Paris, que contou com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron, e do premier italiano, Paolo Gentiloni.
Com a negociação de hoje, ficou definido que o grupo italiano terá 50% das ações do estaleiro, as quais se juntarão mais 1% que o governo francês terá "de empréstimo" pelos próximos 12 anos. Esse percentual será "dado" após esse período se a Fincantieri cumprir tudo que foi acordado com os franceses.
Além disso, os italianos terão quatro conselheiros na administração, mesmo número dos franceses, e o CEO será também do país da bota.
Já fontes do grupo de Trieste informaram que estão satisfeitas com o andamento do processo porque consideram este "melhor daquele precedente sob todos os pontos de vista". Antes, os italianos teriam que ficar com 48% das ações e seriam obrigados a ceder 3% para uma instituição financeira de seu país.
Por outro lado, as cotas francesas ficarão nas mãos do Estado, do grupo público militar Naval Group e, de maneira minoritária, para fornecedores do estaleiro.
- Entenda o caso: Durante o governo de François Hollande, o grupo italiano Fincantieri concordou em pagar 79,5 milhões de euros por 66,6% das ações da STX, que até então estavam sob controle da companhia sul-coreana homônima que faliu.
O Tribunal de Seul está vendendo a STX francesa "em partes" e dois terços da empresa acabaram ficando nas mãos dos italianos.
No entanto, quando Macron assumiu a Presidência, ele quis rediscutir os termos de compra por considerá-los ruins para os franceses. Isso porque, o estaleiro é o único de grande porte na França e fica em um ponto "estratégico" do país.
A crise sobre a venda atingiu seu ápice em julho deste ano, quando o ministro de Economia, Bruno Le Maire, anunciou que o governo Macron estava "estatizando" a STX. Desde então, conversas entre os dois países foram aceleradas para tentar chegar a uma solução.(ANSA)
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