Mais de 90% aprovam independência do Curdistão iraquiano
BEIRUTE, 27 SET (ANSA) - A Comissão Eleitoral do Curdistão anunciou nesta quarta-feira (27) que 92% dos 3,3 milhões de votantes no referendo separatista da última segunda aprovaram a independência do Iraque. O anúncio do resultado oficial ocorreu poucas horas após o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, pedir o "cancelamento" do pleito e cobrar que os curdos iniciassem um diálogo com o governo de Bagdá "sob a luz da Constituição".
A região autônoma, no entanto, só conta com o apoio do governo de Israel na tentativa de se separar do Iraque. Tanto as Nações Unidas, como os maiores líderes internacionais são contrários ou pedem um adiamento da separação por conta da luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Após o resultado, Moscou afirmou que "respeita as aspirações nacionais dos curdos", mas afirmam que todas as diferenças entre os líderes curdos e de Bagdá "podem ser resolvidas através de um diálogo construtivo e respeitoso. Os curdos são considerados um povo "sem pátria", já que há eles estão espalhados por, ao menos, quatro países da região. A Turquia, por exemplo, conta com milhões de pessoas dessa etnia e já se declarou absolutamente contra qualquer processo de separação. O temor é que essa onda "separatista" se espalhe para os vizinhos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A região autônoma, no entanto, só conta com o apoio do governo de Israel na tentativa de se separar do Iraque. Tanto as Nações Unidas, como os maiores líderes internacionais são contrários ou pedem um adiamento da separação por conta da luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Após o resultado, Moscou afirmou que "respeita as aspirações nacionais dos curdos", mas afirmam que todas as diferenças entre os líderes curdos e de Bagdá "podem ser resolvidas através de um diálogo construtivo e respeitoso. Os curdos são considerados um povo "sem pátria", já que há eles estão espalhados por, ao menos, quatro países da região. A Turquia, por exemplo, conta com milhões de pessoas dessa etnia e já se declarou absolutamente contra qualquer processo de separação. O temor é que essa onda "separatista" se espalhe para os vizinhos. (ANSA)
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