Torcida da Lazio espalha adesivos antissemitas na Itália
ROMA, 23 OUT (ANSA) - Após ser punida por cânticos racistas, a torcida da Lazio novamente protagonizou uma polêmica na Itália.
Desta vez, após a partida diante do Cagliari, no último domingo (22), os torcedores da "curva sul" espalharam adesivos e folhetos antissemitas no Estádio Olímpico.
Os folhetos continham imagens de Anne Frank, uma adolescente de origem judaica morta durante a Segunda Guerra Mundial em 1945, com a camisa da Roma. Além de ter frases antissemitas.
A manifestação antissemita dos torcedores biancocelesti foram retirados pelos faxineiros que limparam o estádio após o término do jogo. O procurador-geral da Federação Italiana de Futebol (Figc), Giuseppe Pecoraro, está investigando o caso. "Isso não é uma curva, isso não é futebol, isso não é esporte.
Fora os antissemitas dos estádios", escreveu em sua conta no Twitter a presidente da Comunidade hebraica de Roma, Ruth Dureghello, junto a uma foto dos adesivos.
"A União da Comunidade Hebraica Italiana condena a atitude equivocada que aconteceu no Estádio Olímpico de Roma, onde elementos da torcida do Lazio mais uma vez ofenderam a memória da Shoah e do mundo judeu com expressões antissemitas. Contra esses personagens, pedimos uma clara intervenção da Sociedade Esportiva Lazio e das autoridades competentes", afirmou em uma nota à ANSA, a presidente Noemi Di Segni. Por sua vez, em comunicado enviado à ANSA, a Lazio disse que "sempre condenou todas as formas de racismo". Além disso, o clube afirmou que "as manifestações envolveram um grupo muito pequeno de pessoas, que não envolvem os torcedores, pois sempre se comportaram bem e de maneira regular". "Os adesivos antissemitas ofendem uma comunidade e todo o nosso país. É uma atitude inexplicável", ressaltou o presidente da Figc, Carlo Tavecchio.
Já o ministro dos Esportes da Itália, Luca Lotti, "condena veementemente o grave" episódio de antissemitismo. "O que aconteceu ontem à noite é muito grave, não há justificativas: são episódios a serem condenados".
"Estou certo de que as autoridades competentes lançarão luz sobre o que aconteceu e que os responsáveis logo serão identificados e condenados", concluiu Lotti.
A prefeita de Roma, Virgínia Raggi, afirmou que a atitude "não é futebol, não é esporte". O caso acontece 20 dias depois da torcida da Lazio ser punida por entoar cânticos racistas contra atletas do Sassuolo durante partida válida pelo Campeonato Italiano. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Desta vez, após a partida diante do Cagliari, no último domingo (22), os torcedores da "curva sul" espalharam adesivos e folhetos antissemitas no Estádio Olímpico.
Os folhetos continham imagens de Anne Frank, uma adolescente de origem judaica morta durante a Segunda Guerra Mundial em 1945, com a camisa da Roma. Além de ter frases antissemitas.
A manifestação antissemita dos torcedores biancocelesti foram retirados pelos faxineiros que limparam o estádio após o término do jogo. O procurador-geral da Federação Italiana de Futebol (Figc), Giuseppe Pecoraro, está investigando o caso. "Isso não é uma curva, isso não é futebol, isso não é esporte.
Fora os antissemitas dos estádios", escreveu em sua conta no Twitter a presidente da Comunidade hebraica de Roma, Ruth Dureghello, junto a uma foto dos adesivos.
"A União da Comunidade Hebraica Italiana condena a atitude equivocada que aconteceu no Estádio Olímpico de Roma, onde elementos da torcida do Lazio mais uma vez ofenderam a memória da Shoah e do mundo judeu com expressões antissemitas. Contra esses personagens, pedimos uma clara intervenção da Sociedade Esportiva Lazio e das autoridades competentes", afirmou em uma nota à ANSA, a presidente Noemi Di Segni. Por sua vez, em comunicado enviado à ANSA, a Lazio disse que "sempre condenou todas as formas de racismo". Além disso, o clube afirmou que "as manifestações envolveram um grupo muito pequeno de pessoas, que não envolvem os torcedores, pois sempre se comportaram bem e de maneira regular". "Os adesivos antissemitas ofendem uma comunidade e todo o nosso país. É uma atitude inexplicável", ressaltou o presidente da Figc, Carlo Tavecchio.
Já o ministro dos Esportes da Itália, Luca Lotti, "condena veementemente o grave" episódio de antissemitismo. "O que aconteceu ontem à noite é muito grave, não há justificativas: são episódios a serem condenados".
"Estou certo de que as autoridades competentes lançarão luz sobre o que aconteceu e que os responsáveis logo serão identificados e condenados", concluiu Lotti.
A prefeita de Roma, Virgínia Raggi, afirmou que a atitude "não é futebol, não é esporte". O caso acontece 20 dias depois da torcida da Lazio ser punida por entoar cânticos racistas contra atletas do Sassuolo durante partida válida pelo Campeonato Italiano. (ANSA)
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