ONU acusa Pyongyang de violar armistício ao perseguir militar
PEQUIM, 22 NOV (ANSA) - O Comando das Nações Unidas acusou nesta quarta-feira (22) a Coreia do Norte de violar o armistício com a Coreia do Sul ao perseguir um soldado que fugiu pela zona desmilitarizada na última semana.
O documento, assinado em 1953, estabeleceu uma espécie de "paz" após a guerra entre as duas nações, especialmente, na região da fronteira da península.
O general Vincent K. Brooks, chefe do Comando da ONU, afirmou que a conduta das tropas sul-coreanas foi "apropriada e respeitosa", evitando a "retomada de hostilidades" na região. As investigações sobre a violação foram conduzidas por representantes dos Estados Unidos, da Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia e contou com a presença de membros da Suécia e da Suíça, que atuaram como representantes da Comissão de Supervisão das Nações Neutras.
De acordo com Brooks, o armistício foi posto sob uma dura prova, "mas ainda está em vigor".
Para "comprovar" a violação, a ONU divulgou um vídeo de sete minutos captado por Seul do dia da fuga do desertor, ocorrida no dia 13 de novembro. Nele, é possível ver o homem chegando de carro até um ponto da "zona comum de segurança", em Panmunjom, e correndo a pé pela região.
Essa é a única área em que os dois Exércitos ficam frente a frente na fronteira.
Minutos depois, é possível ver militares de Pyongyang ao lado do carro do fugitivo, atirando contra ele. Em imagens de infravermelho, é possível ver ainda que soldados sul-coreanos se arriscam e arrastam o desertor próximos ao muro, já que ele está ferido por seis tiros.
Atualmente, o militar de Pyongyang se recupera em um hospital local. Além dos tiros, os médicos se surpreenderam com a quantidade de parasitas encontradas no corpo do norte-coreano, alguns sendo até desconhecidos, atestando as precárias condições de vida no país vizinho. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O documento, assinado em 1953, estabeleceu uma espécie de "paz" após a guerra entre as duas nações, especialmente, na região da fronteira da península.
O general Vincent K. Brooks, chefe do Comando da ONU, afirmou que a conduta das tropas sul-coreanas foi "apropriada e respeitosa", evitando a "retomada de hostilidades" na região. As investigações sobre a violação foram conduzidas por representantes dos Estados Unidos, da Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia e contou com a presença de membros da Suécia e da Suíça, que atuaram como representantes da Comissão de Supervisão das Nações Neutras.
De acordo com Brooks, o armistício foi posto sob uma dura prova, "mas ainda está em vigor".
Para "comprovar" a violação, a ONU divulgou um vídeo de sete minutos captado por Seul do dia da fuga do desertor, ocorrida no dia 13 de novembro. Nele, é possível ver o homem chegando de carro até um ponto da "zona comum de segurança", em Panmunjom, e correndo a pé pela região.
Essa é a única área em que os dois Exércitos ficam frente a frente na fronteira.
Minutos depois, é possível ver militares de Pyongyang ao lado do carro do fugitivo, atirando contra ele. Em imagens de infravermelho, é possível ver ainda que soldados sul-coreanos se arriscam e arrastam o desertor próximos ao muro, já que ele está ferido por seis tiros.
Atualmente, o militar de Pyongyang se recupera em um hospital local. Além dos tiros, os médicos se surpreenderam com a quantidade de parasitas encontradas no corpo do norte-coreano, alguns sendo até desconhecidos, atestando as precárias condições de vida no país vizinho. (ANSA)
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