Corte do Zimbábue considera legal 'intervenção' contra Mugabe
HARARE, 25 NOV (ANSA) - A Alta Corte do Zimbábue declarou neste sábado (25) que a intervenção do Exército contra o ex-presidente Robert Mugabe foi "legal". O anúncio ocorreu após dois cidadãos questionarem o "golpe" dado pelos militares que culminou com a saída do ditador do poder.
O juiz George Chiweshe afirmou que as ações militares "destinadas a impedir que pessoas próximas ao ex-presidente Robert Mugabe usurpassem o poder foram constitucionais" e foram feitas por aqueles que "estão em linha com a Constituição e de maneira lícita".
No dia 15 de novembro, as Forças Armadas do Zimbábue levaram Mugabe para a prisão domiciliar e interviram no poder do Executivo. Após negociar com o ditador, que obteve imunidade total para ele e sua esposa, Grace, Mugabe apresentou sua carta de renúncia.
Ontem (24), seu ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa jurou como novo presidente interino até a convocação das próximas eleições.
A "intervenção" ocorreu após Mugabe destituir Mnangagwa e outros 100 funcionários do governo por "traição". A manobra foi vista como uma forma de "abrir caminho" para que Grace Mugabe tomasse o poder após a saída do então chefe de Estado de 93 anos, que estava desde 1980 na liderança do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O juiz George Chiweshe afirmou que as ações militares "destinadas a impedir que pessoas próximas ao ex-presidente Robert Mugabe usurpassem o poder foram constitucionais" e foram feitas por aqueles que "estão em linha com a Constituição e de maneira lícita".
No dia 15 de novembro, as Forças Armadas do Zimbábue levaram Mugabe para a prisão domiciliar e interviram no poder do Executivo. Após negociar com o ditador, que obteve imunidade total para ele e sua esposa, Grace, Mugabe apresentou sua carta de renúncia.
Ontem (24), seu ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa jurou como novo presidente interino até a convocação das próximas eleições.
A "intervenção" ocorreu após Mugabe destituir Mnangagwa e outros 100 funcionários do governo por "traição". A manobra foi vista como uma forma de "abrir caminho" para que Grace Mugabe tomasse o poder após a saída do então chefe de Estado de 93 anos, que estava desde 1980 na liderança do país. (ANSA)
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