Papa cita Buda ao pedir união religiosa pela paz em Myanmar
CIDADE DO VATICANO, 29 NOV (ANSA) - O papa Francisco se reuniu nesta quarta-feira (29) com o Conselho Supremo Sangha, que reúne os monges budistas de Myanmar, e pediu a união religiosa para promover a paz e combater a intolerância.
Para atingir o objetivo, Jorge Mario Bergolio usou uma frase do próprio Buda em que ele pede para derrotar a "raiva com a não raiva".
Segundo Francisco, as "tradições espirituais indicam que existem um caminho para a cura [...] e não apenas em Myanmar, mas em todo o mundo, porque todas as pessoas buscam o comum testemunho dos líderes religiosos".
"Não podemos permanecer isolados, mas unidos uns aos outros. Se somos chamados a ser unidos, como é o nosso propósito, precisamos superar todas as formas de incompreensão, de intolerância, de prejuízo, e de ódio", acrescentou.
Além dos líderes budistas, participou do encontro também o ministro para Assuntos Religiosos, Thura U Aung Ko, e o presidente do Sangha, Bhaddanta Kumarabhivamsa. Esse último também falou, pouco antes do Pontífice, e destacou o papel das religiões contra o "terrorismo" e a necessidade da troca recíproca entre as religiões, além da colaboração entre elas para a "pacificação do mundo".
Por sua vez, o argentino lembrou da "paciência" necessária para "curar as feridas dos conflitos em curso no país, que durante os últimos anos atingiu pessoas de diversas culturas e etnias".
Apesar de considerar que os conflitos não são culpa apenas dos líderes religiosos e do governo, mas sim de toda a sociedade, Francisco destacou que os dois primeiros grupos tem "mais responsabilidade" e que precisam "garantir que cada voz seja ouvida com imparcialidade e solidariedade".
De acordo com dados oficiais, 89% dos moradores de Myanmar pertencem ao budismo Theravada. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para atingir o objetivo, Jorge Mario Bergolio usou uma frase do próprio Buda em que ele pede para derrotar a "raiva com a não raiva".
Segundo Francisco, as "tradições espirituais indicam que existem um caminho para a cura [...] e não apenas em Myanmar, mas em todo o mundo, porque todas as pessoas buscam o comum testemunho dos líderes religiosos".
"Não podemos permanecer isolados, mas unidos uns aos outros. Se somos chamados a ser unidos, como é o nosso propósito, precisamos superar todas as formas de incompreensão, de intolerância, de prejuízo, e de ódio", acrescentou.
Além dos líderes budistas, participou do encontro também o ministro para Assuntos Religiosos, Thura U Aung Ko, e o presidente do Sangha, Bhaddanta Kumarabhivamsa. Esse último também falou, pouco antes do Pontífice, e destacou o papel das religiões contra o "terrorismo" e a necessidade da troca recíproca entre as religiões, além da colaboração entre elas para a "pacificação do mundo".
Por sua vez, o argentino lembrou da "paciência" necessária para "curar as feridas dos conflitos em curso no país, que durante os últimos anos atingiu pessoas de diversas culturas e etnias".
Apesar de considerar que os conflitos não são culpa apenas dos líderes religiosos e do governo, mas sim de toda a sociedade, Francisco destacou que os dois primeiros grupos tem "mais responsabilidade" e que precisam "garantir que cada voz seja ouvida com imparcialidade e solidariedade".
De acordo com dados oficiais, 89% dos moradores de Myanmar pertencem ao budismo Theravada. (ANSA)
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