Justiça argentina condena à prisão perpétua 48 ex-militares
BUENOS AIRES, 30 NOV (ANSA) - O Quinto Tribunal Oral de Buenos Aires condenou 48 ex-militares envolvidos nos crimes de tortura, assassinatos e desaparecimentos cometidos na Escola Mecânica da Marinha (Esma) durante os anos de ditadura militar no país (1976-1983).
Entre os condenados por crimes contra a humanidade, no fim da noite desta quarta-feira (29), estão o ex-capitão da Marinha Alfredo Astiz, conhecido como o "Anjo da Morte", e José Eduardo Acosta, chamado de "O Tigre". Ambos pegaram penas de prisão perpétua.
Os dois já haviam sido condenados à prisão perpétua, em 2011, por crimes de tortura, assassinatos e desaparecimentos forçados durante a ditadura.
Astiz sempre rejeitou pedir perdão às vítimas durante os cinco anos de processo e acusava os grupos de direitos humanos argentinos "de serem grupos de vingança e perseguição".
O julgamento, considerado histórico no país, tinha 54 acusados por crimes na "tragédia dos desaparecidos". Ao todo, 29 foram condenados à perpétua, 19 por penas de regime fechado que variam entre oito e 25 anos de prisão e seis pessoas foram absolvidas.
Uma das sobreviventes dos crimes cometidos na Esma, Miriam Lewin, disse aos jornalistas, após o fim do julgamento, que as penas "foram muito maiores do que nós esperávamos".
Entre as acusações, além dos raptos dos recém-nascidos das mulheres detidas e as torturas frequentes, estão as mortes chocantes dos presos nos chamados "voos da morte". Para desaparecer com os detidos sem deixar nenhum rastro, os prisioneiros eram jogados vivos de aviões militares sobre o mar ou o Rio da Prata. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Entre os condenados por crimes contra a humanidade, no fim da noite desta quarta-feira (29), estão o ex-capitão da Marinha Alfredo Astiz, conhecido como o "Anjo da Morte", e José Eduardo Acosta, chamado de "O Tigre". Ambos pegaram penas de prisão perpétua.
Os dois já haviam sido condenados à prisão perpétua, em 2011, por crimes de tortura, assassinatos e desaparecimentos forçados durante a ditadura.
Astiz sempre rejeitou pedir perdão às vítimas durante os cinco anos de processo e acusava os grupos de direitos humanos argentinos "de serem grupos de vingança e perseguição".
O julgamento, considerado histórico no país, tinha 54 acusados por crimes na "tragédia dos desaparecidos". Ao todo, 29 foram condenados à perpétua, 19 por penas de regime fechado que variam entre oito e 25 anos de prisão e seis pessoas foram absolvidas.
Uma das sobreviventes dos crimes cometidos na Esma, Miriam Lewin, disse aos jornalistas, após o fim do julgamento, que as penas "foram muito maiores do que nós esperávamos".
Entre as acusações, além dos raptos dos recém-nascidos das mulheres detidas e as torturas frequentes, estão as mortes chocantes dos presos nos chamados "voos da morte". Para desaparecer com os detidos sem deixar nenhum rastro, os prisioneiros eram jogados vivos de aviões militares sobre o mar ou o Rio da Prata. (ANSA)
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