Em pronunciamento, Maduro ataca Argentina, Brasil e Canadá
CARACAS, 28 DEZ (ANSA) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ironizou nesta quarta-feira (27) a decisão do Brasil e Canadá de expulsar os diplomatas venezuelanos dos respectivos países, e chamou o seu homólogo argentino, Mauricio Macri, de "rato de esgoto" e "padrinho da máfia" da "extrema-direita" venezuelana.
Durante discurso, o mandatário agradeceu o Brasil e Canadá por atacar a decisão da Assembleia Constituinte, que não reconhece.
"Me agrada muito que o governo não eleito de extrema direita do Brasil e o governo com complexo imperialista, de extrema direita e racista do Canadá tenham reconhecido o poder plenipotenciário da Assembleia Nacional Constituinte", disse.
"Chanceler, agradeça a eles de minha parte, por favor, oficialmente, por escrito", determinou Maduro a seu ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.
No último sábado (23), a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, declarou "persona non grata" o embaixador brasileiro Ruy Pereira, e expulsou o encarregado de negócios canadense, Craig Kowalik.
Entretanto, nesta terça-feira (26), o Brasil fez o mesmo com o diplomata venezuelano Gerardo Delgado, encarregado de negócios e o mais alto funcionário de Caracas no país, em reciprocidade à decisão do governo de Maduro.
Um dia antes, o Canadá anunciou que o embaixador venezuelano já não era "bem-vindo" e também declarou o encarregado de negócios do mesmo país "persona non grata".
Durante o discurso, Maduro também aproveitou para atacar o líder argentino. "Macri é o padrinho da direita fascista venezuelana, se ele viesse governar a Venezuela, faria pior do que o que está fazendo na Argentina", disse.
Maduro intensificou suas críticas contra seu homólogo argentino, principalmente pela polêmica lei que reformou o sistema de aposentadoria no país. "Ele aumentou a idade da aposentadoria para 70 anos. É um rato de esgoto porque representa a oligarquia mais rançosa que despreza as pessoas", disse ele.
"Se um Macri chegar à presidência da Venezuela acabaria o sistema de segurança, a proteção social com missões e grandes missões, por isso devemos valorizar o que estamos fazendo", finalizou Maduro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante discurso, o mandatário agradeceu o Brasil e Canadá por atacar a decisão da Assembleia Constituinte, que não reconhece.
"Me agrada muito que o governo não eleito de extrema direita do Brasil e o governo com complexo imperialista, de extrema direita e racista do Canadá tenham reconhecido o poder plenipotenciário da Assembleia Nacional Constituinte", disse.
"Chanceler, agradeça a eles de minha parte, por favor, oficialmente, por escrito", determinou Maduro a seu ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.
No último sábado (23), a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, declarou "persona non grata" o embaixador brasileiro Ruy Pereira, e expulsou o encarregado de negócios canadense, Craig Kowalik.
Entretanto, nesta terça-feira (26), o Brasil fez o mesmo com o diplomata venezuelano Gerardo Delgado, encarregado de negócios e o mais alto funcionário de Caracas no país, em reciprocidade à decisão do governo de Maduro.
Um dia antes, o Canadá anunciou que o embaixador venezuelano já não era "bem-vindo" e também declarou o encarregado de negócios do mesmo país "persona non grata".
Durante o discurso, Maduro também aproveitou para atacar o líder argentino. "Macri é o padrinho da direita fascista venezuelana, se ele viesse governar a Venezuela, faria pior do que o que está fazendo na Argentina", disse.
Maduro intensificou suas críticas contra seu homólogo argentino, principalmente pela polêmica lei que reformou o sistema de aposentadoria no país. "Ele aumentou a idade da aposentadoria para 70 anos. É um rato de esgoto porque representa a oligarquia mais rançosa que despreza as pessoas", disse ele.
"Se um Macri chegar à presidência da Venezuela acabaria o sistema de segurança, a proteção social com missões e grandes missões, por isso devemos valorizar o que estamos fazendo", finalizou Maduro. (ANSA)
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