Itália tem famílias cada vez menores, aponta Anuário (2)
ROMA, 28 DEZ (ANSA) - Custo de vida e turismo: O Anuário também apontou que, cada vez mais, viver nas grandes cidades italianas está caro.
"As famílias residentes nas comunas centrais das áreas metropolitanas gastam, em médio, 2.899,91 euros para viver, [...] 491 euros a mais do que na comparação com comunas de até 50 mil habitantes (2.407,82 euros)", diz a entidade.
O número registrado em 2016 é 20,4% maior do que o registrado no ano anterior.
Já as despesas com restaurantes e hotéis voltou a subir e atingiu os níveis pré-crise, certifica o Istat. De acordo com o documento, houve alta de 4,8% (de 122,39 para 128,25 euros) nos gastos com as duas contas.
Além disso, os italianos viajaram mais em 2016, setor que apresentou alta de 16%. Durante o período, foram registradas mais de 66 milhões de viagem com uma ou mais pernoites - em um número inédito nos últimos sete anos.
O aumento nas viagens na comparação com o ano anterior foi puxado, sobretudo, pelas férias breves (de uma a três noites) que, em 2016, foram estimadas em 29,3 milhões - alta de 20,7% na comparação com 2015. Cresceram também, em menor ritmo, as viagens longas (alta de 11,3%).
As viagens a trabalho não sofreram alterações significativas pelo terceiro ano consecutivo, permanencem em 6,7 milhões, enquanto as viagens de férias representam nove vezes mais o número das de trabalho.
Esses passeios continuam a ser feitos, sobretudo, no verão - entre julho e setembro - (42,1%), sendo que o norte da Itália tem a quantidade mais alta de viagens (44,1%) seja para trabalho ou férias.
O nordeste da Itália continua a ser a região favorita para as visitas, com 35,6% das preferências dos italianos e de 43,8% das presenças estrangeiras.
- Cultura: Em 2016, os museus e institutos semelhantes registraram 45,5 milhões de presenças, um incremento de 5% na comparação com 2015. Mais de 60% das visitas ficaram concentradas no centro da Itália, especialmente, nas regiões do Lazio e na Toscana.
De acordo com o Anuário, o número registrado naquele ano foi o mais alto da última década. Entre as maiores contribuições, estão a alta no fluxo de pessoas que vão ao cinema e a shows musicais, seguido pela clássica visita aos museus, sítios arqueológicos, mostras e monumentos.
Os adolescentes entre 11 e 19 anos e os jovens até os 24, de acordo com a classificação do Istat, são os maiores fruidores dos diversos tipos de entretenimento e espetáculos no tempo livre, com exceção da presença em eventos com música clássica.
- Saúde: Persistem as diferenças na disponibilidade de rede hospitalar entre as regiões italianas, sendo que a quantidade de leitos para cada mil habitantes ficaram superiores no norte em comparação com o Mezzogiorno nos anos entre 2007 e 2015.
A disponibilidade de médicos do Serviço de Saúde Nacional é pior no sul do país, onde há 1,7 médico para cada mil habitantes.
Divulgado desde 1878, o Anuário documenta tanto o momento como as revoluções e transformações na Itália ano a ano. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"As famílias residentes nas comunas centrais das áreas metropolitanas gastam, em médio, 2.899,91 euros para viver, [...] 491 euros a mais do que na comparação com comunas de até 50 mil habitantes (2.407,82 euros)", diz a entidade.
O número registrado em 2016 é 20,4% maior do que o registrado no ano anterior.
Já as despesas com restaurantes e hotéis voltou a subir e atingiu os níveis pré-crise, certifica o Istat. De acordo com o documento, houve alta de 4,8% (de 122,39 para 128,25 euros) nos gastos com as duas contas.
Além disso, os italianos viajaram mais em 2016, setor que apresentou alta de 16%. Durante o período, foram registradas mais de 66 milhões de viagem com uma ou mais pernoites - em um número inédito nos últimos sete anos.
O aumento nas viagens na comparação com o ano anterior foi puxado, sobretudo, pelas férias breves (de uma a três noites) que, em 2016, foram estimadas em 29,3 milhões - alta de 20,7% na comparação com 2015. Cresceram também, em menor ritmo, as viagens longas (alta de 11,3%).
As viagens a trabalho não sofreram alterações significativas pelo terceiro ano consecutivo, permanencem em 6,7 milhões, enquanto as viagens de férias representam nove vezes mais o número das de trabalho.
Esses passeios continuam a ser feitos, sobretudo, no verão - entre julho e setembro - (42,1%), sendo que o norte da Itália tem a quantidade mais alta de viagens (44,1%) seja para trabalho ou férias.
O nordeste da Itália continua a ser a região favorita para as visitas, com 35,6% das preferências dos italianos e de 43,8% das presenças estrangeiras.
- Cultura: Em 2016, os museus e institutos semelhantes registraram 45,5 milhões de presenças, um incremento de 5% na comparação com 2015. Mais de 60% das visitas ficaram concentradas no centro da Itália, especialmente, nas regiões do Lazio e na Toscana.
De acordo com o Anuário, o número registrado naquele ano foi o mais alto da última década. Entre as maiores contribuições, estão a alta no fluxo de pessoas que vão ao cinema e a shows musicais, seguido pela clássica visita aos museus, sítios arqueológicos, mostras e monumentos.
Os adolescentes entre 11 e 19 anos e os jovens até os 24, de acordo com a classificação do Istat, são os maiores fruidores dos diversos tipos de entretenimento e espetáculos no tempo livre, com exceção da presença em eventos com música clássica.
- Saúde: Persistem as diferenças na disponibilidade de rede hospitalar entre as regiões italianas, sendo que a quantidade de leitos para cada mil habitantes ficaram superiores no norte em comparação com o Mezzogiorno nos anos entre 2007 e 2015.
A disponibilidade de médicos do Serviço de Saúde Nacional é pior no sul do país, onde há 1,7 médico para cada mil habitantes.
Divulgado desde 1878, o Anuário documenta tanto o momento como as revoluções e transformações na Itália ano a ano. (ANSA)
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