Manifestações contra governo se espalham pelo Irã
ROMA E TEERÃ, 30 DEZ (ANSA) - Uma série de protestos contra o governo do Irã se espalhou pelo país nos últimos dois dias e, neste sábado (30), milhares de pessoas foram às ruas também na capital Teerã.
O primeiro dos movimentos começou na cidade de Mashhad, no noroeste do país, e foi se espalhando por todo o território. No entanto, os motivos que levam as pessoas para as ruas ainda não é claro.
Enquanto a mídia local fala sobre atos contra o aumento do desemprego e da inflação, correspondentes internacionais informam que as manifestações são contrárias à corrupção e contra o governo de Hassan Rouhani em geral.
Para o governo, que evitou dar grande destaque aos atos, os protestos estão sendo realizados com a ajuda de países estrangeiros e tem objetivo de afetar o governo re-eleito recentemente.
Em pronunciamento, eles alertaram aos cidadãos para que não participem dos "cortejos ilegais" para "não sofrer" com as consequências de seus atos. Assim como ocorre em muitos países, protestos só são permitidos com a prévia autorização de autoridades de segurança.
De fato, o governo Rouhani vem em uma guerra de declarações com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou por mais de uma vez em cancelar o acordo nuclear assinado com Teerã em 2015 para frear o desenvolvimento das armas nucleares. Além dos EUA, França, Alemanha, China, Rússia, Reino Unido e União Europeia chancelaram o documento - e eles também criticam Trump por querer sair do pacto.
A Casa Branca se manifestou sobre os protestos, dizendo que "o mundo está observando a situação" e pedindo que a comunidade internacional apoie os manifestantes "que lutam contra a corrupção e contra a violação de direitos humanos". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O primeiro dos movimentos começou na cidade de Mashhad, no noroeste do país, e foi se espalhando por todo o território. No entanto, os motivos que levam as pessoas para as ruas ainda não é claro.
Enquanto a mídia local fala sobre atos contra o aumento do desemprego e da inflação, correspondentes internacionais informam que as manifestações são contrárias à corrupção e contra o governo de Hassan Rouhani em geral.
Para o governo, que evitou dar grande destaque aos atos, os protestos estão sendo realizados com a ajuda de países estrangeiros e tem objetivo de afetar o governo re-eleito recentemente.
Em pronunciamento, eles alertaram aos cidadãos para que não participem dos "cortejos ilegais" para "não sofrer" com as consequências de seus atos. Assim como ocorre em muitos países, protestos só são permitidos com a prévia autorização de autoridades de segurança.
De fato, o governo Rouhani vem em uma guerra de declarações com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou por mais de uma vez em cancelar o acordo nuclear assinado com Teerã em 2015 para frear o desenvolvimento das armas nucleares. Além dos EUA, França, Alemanha, China, Rússia, Reino Unido e União Europeia chancelaram o documento - e eles também criticam Trump por querer sair do pacto.
A Casa Branca se manifestou sobre os protestos, dizendo que "o mundo está observando a situação" e pedindo que a comunidade internacional apoie os manifestantes "que lutam contra a corrupção e contra a violação de direitos humanos". (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.