Liga Norte aponta risco de fraude em voto no exterior
ROMA, 22 FEV (ANSA) - O candidato a primeiro-ministro da Itália pela Liga Norte, Matteo Salvini, lançou nesta quinta-feira (22) um alerta em relação ao voto no exterior para as eleições de 4 de março, que definirão o novo governo do país.
Segundo o secretário federal do partido ultranacionalista, ele vem recebendo "muitas" denúncias de cidadãos italianos que vivem em outras nações e "não conseguem exercer seu direito de voto".
"Lanço um alarme e digo: olhos abertos. Hoje mesmo escreverei uma carta aos ministros do Interior [Marco Minniti] e das Relações Exteriores [Angelino Alfano], pois não gostaria que houvesse fraudes, como já ocorreu no passado. Espero que o voto no exterior seja correto, transparente e controlado", declarou Salvini.
Essa não é a primeira vez que a possibilidade de cidadãos italianos votarem por correspondência é motivo de polêmica no país. Em 2016, a oposição já havia criticado o governo por fazer campanha no exterior pelo "sim" no referendo constitucional convocado por Matteo Renzi.
Na ocasião, o então primeiro-ministro acabou derrotado, mas no exterior ele obteve uma vitória contundente. O voto por correspondência ganhou importância por causa do cenário acirrado das eleições de 4 março, quando um parlamentar a mais para um lado ou para outro pode ser decisivo.
Os cidadãos que vivem em outros países podem votar por correio em candidatos que representam sua circunscrição. Os italianos residentes no Brasil, por exemplo, fazem parte do colégio "América Meridional" e, junto com as outras nações da região, elegerão quatro deputados e dois senadores. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o secretário federal do partido ultranacionalista, ele vem recebendo "muitas" denúncias de cidadãos italianos que vivem em outras nações e "não conseguem exercer seu direito de voto".
"Lanço um alarme e digo: olhos abertos. Hoje mesmo escreverei uma carta aos ministros do Interior [Marco Minniti] e das Relações Exteriores [Angelino Alfano], pois não gostaria que houvesse fraudes, como já ocorreu no passado. Espero que o voto no exterior seja correto, transparente e controlado", declarou Salvini.
Essa não é a primeira vez que a possibilidade de cidadãos italianos votarem por correspondência é motivo de polêmica no país. Em 2016, a oposição já havia criticado o governo por fazer campanha no exterior pelo "sim" no referendo constitucional convocado por Matteo Renzi.
Na ocasião, o então primeiro-ministro acabou derrotado, mas no exterior ele obteve uma vitória contundente. O voto por correspondência ganhou importância por causa do cenário acirrado das eleições de 4 março, quando um parlamentar a mais para um lado ou para outro pode ser decisivo.
Os cidadãos que vivem em outros países podem votar por correio em candidatos que representam sua circunscrição. Os italianos residentes no Brasil, por exemplo, fazem parte do colégio "América Meridional" e, junto com as outras nações da região, elegerão quatro deputados e dois senadores. (ANSA)
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