Oposição anuncia boicote a eleições na Venezuela
CARACAS, 22 FEV (ANSA) - A coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) anunciou que boicotará as eleições presidenciais na Venezuela, convocadas pela Assembleia Nacional Constituinte (ANC) para 22 de abril.
A aliança, que havia sido impedida de apresentar um candidato único, afirma que o processo eleitoral é uma "simulação fraudulenta e ilegítima".
"O evento prematuro e sem as condições necessárias anunciado para o próximo 22 de abril é apenas um show do governo para fingir uma legitimidade que não tem", diz um comunicado da MUD, que convocou a população a formar uma "ampla frente nacional" em prol de "eleições limpas e competitivas".
Ainda assim, a aliança pretende apresentar, nos próximos dias, as bases de seu programa de governo. "A imensa maioria dos venezuelanos exige que o governo Maduro se meça com o povo em eleições de verdade", declarou o porta-voz da coalizão, Ángel Oropeza.
Segundo a MUD, Maduro deve aceitar as condições previstas em um documento aprovado pelos chanceleres de Bolívia, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, México e Chile, que prevê a realização das eleições no segundo semestre, o voto de venezuelanos no exterior e acesso igualitário aos meios de comunicação.
"Com essas condições, estamos dispostos e prontos a participar.
Caso contrário, não contem com a Unidade nem com o povo venezuelano para avalizar uma fraude", enfatizou Oropeza. A convocação das eleições para abril também é rechaçada pela comunidade internacional, que não considera o processo limpo e transparente.
A data foi escolhida pela ANC, que é dominada pelo chavismo, e o único candidato até o momento, além do próprio Maduro, é o pastor evangélico Javier Bertucci. Em resposta ao boicote da oposição, o presidente propôs que, em 22 de abril, também sejam realizadas eleições para a Assembleia Nacional e para os conselhos legislativos e municipais.
"Vamos às eleições com chuva, trovões ou relâmpagos, com MUD ou sem MUD", disse o mandatário. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A aliança, que havia sido impedida de apresentar um candidato único, afirma que o processo eleitoral é uma "simulação fraudulenta e ilegítima".
"O evento prematuro e sem as condições necessárias anunciado para o próximo 22 de abril é apenas um show do governo para fingir uma legitimidade que não tem", diz um comunicado da MUD, que convocou a população a formar uma "ampla frente nacional" em prol de "eleições limpas e competitivas".
Ainda assim, a aliança pretende apresentar, nos próximos dias, as bases de seu programa de governo. "A imensa maioria dos venezuelanos exige que o governo Maduro se meça com o povo em eleições de verdade", declarou o porta-voz da coalizão, Ángel Oropeza.
Segundo a MUD, Maduro deve aceitar as condições previstas em um documento aprovado pelos chanceleres de Bolívia, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, México e Chile, que prevê a realização das eleições no segundo semestre, o voto de venezuelanos no exterior e acesso igualitário aos meios de comunicação.
"Com essas condições, estamos dispostos e prontos a participar.
Caso contrário, não contem com a Unidade nem com o povo venezuelano para avalizar uma fraude", enfatizou Oropeza. A convocação das eleições para abril também é rechaçada pela comunidade internacional, que não considera o processo limpo e transparente.
A data foi escolhida pela ANC, que é dominada pelo chavismo, e o único candidato até o momento, além do próprio Maduro, é o pastor evangélico Javier Bertucci. Em resposta ao boicote da oposição, o presidente propôs que, em 22 de abril, também sejam realizadas eleições para a Assembleia Nacional e para os conselhos legislativos e municipais.
"Vamos às eleições com chuva, trovões ou relâmpagos, com MUD ou sem MUD", disse o mandatário. (ANSA)
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