Renzi e Berlusconi querem governar juntos, diz candidato
ROMA, 22 FEV (ANSA) - O presidente do Senado da Itália, Pietro Grasso, candidato a primeiro-ministro pela coalizão de esquerda Livres e Iguais (LeU), afirmou nesta quinta-feira (22) que Matteo Renzi e Silvio Berlusconi querem "governar juntos".
Grasso participou da série de entrevistas em vídeo da agência ANSA com os líderes dos principais partidos e alianças do país, realizadas na sede italiana do Facebook. Dissidente do Partido Democrático (PD), liderado por Renzi, ele tem pouco menos de 10% de intenções de voto nas pesquisas.
"O PD perdeu as características de esquerda e centro-esquerda que compartilhávamos, caindo de 40% para os 20% de hoje. Por isso, estamos confiantes de que quem vota LeU não ouve os discursos do voto útil que pediram Renzi e Berlusconi, que querem governar juntos", afirmou o presidente do Senado.
Nas últimas semanas, o líder do PD chegou a afirmar que votar em Grasso era votar na extrema direita, já que isso diminuiria as chances do partido de continuar no poder e abriria espaço para a Liga Norte, aliada com Berlusconi nas eleições.
"Em um sistema proporcional, votar em nós é dar voz a quem quer ver representados valores, ideais e princípios da esquerda", acrescentou o candidato do LeU, destacando que deseja ver uma esquerda "unida, progressista e de governo".
A aliança Livres e Iguais é formada sobretudo por dissidentes do PD, como Pier Luigi Bersani e Massimo D'Alema, que conseguiram atrair o presidente do Senado, um respeitado magistrado antimáfia, mas com curta trajetória política, para ser seu candidato a primeiro-ministro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Grasso participou da série de entrevistas em vídeo da agência ANSA com os líderes dos principais partidos e alianças do país, realizadas na sede italiana do Facebook. Dissidente do Partido Democrático (PD), liderado por Renzi, ele tem pouco menos de 10% de intenções de voto nas pesquisas.
"O PD perdeu as características de esquerda e centro-esquerda que compartilhávamos, caindo de 40% para os 20% de hoje. Por isso, estamos confiantes de que quem vota LeU não ouve os discursos do voto útil que pediram Renzi e Berlusconi, que querem governar juntos", afirmou o presidente do Senado.
Nas últimas semanas, o líder do PD chegou a afirmar que votar em Grasso era votar na extrema direita, já que isso diminuiria as chances do partido de continuar no poder e abriria espaço para a Liga Norte, aliada com Berlusconi nas eleições.
"Em um sistema proporcional, votar em nós é dar voz a quem quer ver representados valores, ideais e princípios da esquerda", acrescentou o candidato do LeU, destacando que deseja ver uma esquerda "unida, progressista e de governo".
A aliança Livres e Iguais é formada sobretudo por dissidentes do PD, como Pier Luigi Bersani e Massimo D'Alema, que conseguiram atrair o presidente do Senado, um respeitado magistrado antimáfia, mas com curta trajetória política, para ser seu candidato a primeiro-ministro. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.