Apesar de trégua imposta pela ONU,ataques continuam na Síria
CIDADE DO VATICANO, 25 FEV (ANSA) - Apesar das Nações Unidas decretarem ontem (25) uma trégua de 30 dias na guerra da Síria, foram registrados hoje (26) novos bombardeios no enclave de Ghouta, perto de Damasco. De acordo com ativistas locais, ao menos sete pessoas morreram e 30 ficaram feridas.
O Observatório para os Direitos Humanos na Síria, sediado em Londres, reportou que os bombardeios estão menos intensos desde a decisão tomanda pelo Conselho de Segurança da ONU para uma trégua de 30 dias. No entanto, continuam os ataques, principalmente aéreos e de artilharia. Ghouta é um entrave dominado por rebeldes sírios que tem sido atacado há semanas pelas forças do ditador Bashar al-Assad, o qual recebe o apoio político da Rússia e do Irã. Em sete dias de ofensiva, mais de 500 pessoas morreram. O chefe do Exército do Irã, general Mohammad Baqeri, disse neste domingo que a Síria "continuará" suas ações militares em Ghouta.
"O Irã e a Síria respeitarão a trégua da ONU, mas o cessar-fogo não incluiu os subúrbios de Damasco em mãos de terroristas. Ali, as operações continuarão", afirmou à imprensa de Teerã. A resolução aprovada pela ONU prevê o cessar-fogo de 30 dias, mas permite que as ações militares contra grupos terroristas como o Estado Islâmico (EI), a Al-Qaeda e a frente Al-Nusra continuem. Essa foi uma exigência da Rússia para não vetar o documento no Conselho de Segurança. As lideranças políticas, porém, temem que seja um pretexto para Assad continuar os ataques contra os rebeldes no enclave. O papa Francisco fez um apelo hoje para que a violência seja encerrada "imediatamente" na Síria. "Este mês de fevereiro foi um dos mais violentos em sete anos de conflito na Síria: milhares de vítimas civis, crianças, mulheres, idosos foram atacados em hospitais. O povo não consegue nem comer... isso é desumano. Não se pode combater o mal com outro mal. E a guerra é um mal", criticou o líder católico. O presidente russo, Vladimir Putin, o francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã, Angela Merkel, também pediram que os líderes envolvidos na guerra da Síria "continuem seus esforços para implementar plenamente" o cessar-fogo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O Observatório para os Direitos Humanos na Síria, sediado em Londres, reportou que os bombardeios estão menos intensos desde a decisão tomanda pelo Conselho de Segurança da ONU para uma trégua de 30 dias. No entanto, continuam os ataques, principalmente aéreos e de artilharia. Ghouta é um entrave dominado por rebeldes sírios que tem sido atacado há semanas pelas forças do ditador Bashar al-Assad, o qual recebe o apoio político da Rússia e do Irã. Em sete dias de ofensiva, mais de 500 pessoas morreram. O chefe do Exército do Irã, general Mohammad Baqeri, disse neste domingo que a Síria "continuará" suas ações militares em Ghouta.
"O Irã e a Síria respeitarão a trégua da ONU, mas o cessar-fogo não incluiu os subúrbios de Damasco em mãos de terroristas. Ali, as operações continuarão", afirmou à imprensa de Teerã. A resolução aprovada pela ONU prevê o cessar-fogo de 30 dias, mas permite que as ações militares contra grupos terroristas como o Estado Islâmico (EI), a Al-Qaeda e a frente Al-Nusra continuem. Essa foi uma exigência da Rússia para não vetar o documento no Conselho de Segurança. As lideranças políticas, porém, temem que seja um pretexto para Assad continuar os ataques contra os rebeldes no enclave. O papa Francisco fez um apelo hoje para que a violência seja encerrada "imediatamente" na Síria. "Este mês de fevereiro foi um dos mais violentos em sete anos de conflito na Síria: milhares de vítimas civis, crianças, mulheres, idosos foram atacados em hospitais. O povo não consegue nem comer... isso é desumano. Não se pode combater o mal com outro mal. E a guerra é um mal", criticou o líder católico. O presidente russo, Vladimir Putin, o francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã, Angela Merkel, também pediram que os líderes envolvidos na guerra da Síria "continuem seus esforços para implementar plenamente" o cessar-fogo. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.