Itália registra filho de casal lésbico pela primeira vez
TURIM, 23 ABR (ANSA) - O bebê de um casal homossexual concebido por reprodução assistida foi registrado nesta segunda-feira (23) em um cartório da cidade de Turim, no norte da Itália.
O recém-nascido é o primeiro filho de duas mães a ser registrado no país. Na semana passada, a Justiça da Itália proibiu Chiara Foglietta, vereadora do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, e sua parceira, Micaela Ghisleni, de registrarem seu filho em Turim.
Porém, após Foglietta ter denunciado o episódio em suas redes sociais, a prefeita da capital do Piemonte, Chiara Appendino, deu sinal verde para que Niccolò Pietro fosse registrado. Além dele, dois bebês gêmeos de um casal de homens passaram pelo mesmo processo.
"Este é o primeiro filho registrado na Itália de duas mães, temos que agradecer à prefeita Appendino e a todos aqueles que, nos últimos anos, lutaram pelo reconhecimento de direitos que devem ser aplicados a todos", celebrou Foglietta.
"Esperamos ter gerado o início de um caminho que adapte o atual sistema regulatório à evolução da sociedade civil. Ajudamos a escrever um pedaço da história", declarou Appendino. A vereadora italiana deu à luz seu bebê no dia 13 de abril, na Dinamarca, após ter passado por inseminação artificial.
Diferentemente de alguns países da União Europeia, a Itália proíbe alguns procedimentos de fertilidade, como triagem ou congelamento de embriões. Os tratamentos fornecidos na península são disponibilizados apenas para casais heterossexuais que se mostram clinicamente inférteis. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O recém-nascido é o primeiro filho de duas mães a ser registrado no país. Na semana passada, a Justiça da Itália proibiu Chiara Foglietta, vereadora do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, e sua parceira, Micaela Ghisleni, de registrarem seu filho em Turim.
Porém, após Foglietta ter denunciado o episódio em suas redes sociais, a prefeita da capital do Piemonte, Chiara Appendino, deu sinal verde para que Niccolò Pietro fosse registrado. Além dele, dois bebês gêmeos de um casal de homens passaram pelo mesmo processo.
"Este é o primeiro filho registrado na Itália de duas mães, temos que agradecer à prefeita Appendino e a todos aqueles que, nos últimos anos, lutaram pelo reconhecimento de direitos que devem ser aplicados a todos", celebrou Foglietta.
"Esperamos ter gerado o início de um caminho que adapte o atual sistema regulatório à evolução da sociedade civil. Ajudamos a escrever um pedaço da história", declarou Appendino. A vereadora italiana deu à luz seu bebê no dia 13 de abril, na Dinamarca, após ter passado por inseminação artificial.
Diferentemente de alguns países da União Europeia, a Itália proíbe alguns procedimentos de fertilidade, como triagem ou congelamento de embriões. Os tratamentos fornecidos na península são disponibilizados apenas para casais heterossexuais que se mostram clinicamente inférteis. (ANSA)
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