Trump sabia de reunião com russos em 2016, diz TV
WASHINGTON, 26 JUL (ANSA) - O ex-advogado pessoal do presidente Donald Trump, Michael Cohen, teria dito a investigadores que o magnata sabia de uma reunião de seu círculo mais próximo com uma russa que afirmava ter informações comprometedoras sobre Hillary Clinton, sua adversária nas eleições de 2016.
A informação é da rede "CNN", que diz que Cohen estaria disposto a testemunhar sobre o episódio para o procurador especial Robert Mueller, responsável pelo inquérito que apura supostas interferências da Rússia na corrida pela Casa Branca.
Se confirmada, a versão de Cohen entraria em contradição com a do presidente dos Estados Unidos, que sempre negou ter consciência sobre o encontro. A reunião ocorreu em 2016, na Trump Tower, em Nova York, e reuniu o primogênito do magnata, Donald Trump Jr., seu chefe de campanha, Paul Manafort, e seu genro, Jared Kushner.
O encontro foi intermediado pelo publicitário britânico Rob Goldstone e por Emin Agalarov, filho de um bilionário próximo ao mandatário da Rússia, Vladimir Putin. Como o próprio Trump Jr.
admitiu ao divulgar emails sobre o episódio no Twitter, o objetivo era obter informações contra Hillary com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, que dizia ser representante de Moscou.
O filho de Trump alega que a reunião não resultou em nada e que Veselnitskaya queria, na verdade, falar sobre políticas de adoção. Cohen teria dito aos investigadores que também participou do encontro na Trump Tower e que, em determinado momento, o magnata foi informado sobre a oferta dos russos pelo filho.
Além disso, segundo a "CNN", o advogado teria confirmado que Trump deu aval para a reunião. Cohen foi o autor do pagamento de US$ 130 mil, antes das eleições de 2016, para comprar o silêncio de uma atriz pornô, Stephanie Clifford, mais conhecida como Stormy Daniels, que diz ter tido um caso com o presidente.
O advogado também teria negociado um pagamento para subornar outro suposto affair de Trump, a ex-coelhinha da Playboy Karen McDougal. O escritório de Cohen foi alvo de uma operação do FBI em abril passado, e os investigadores apreenderam diversas gravações de conversas com o presidente.
Em uma delas, o republicano aparece falando com o advogado sobre o suposto suborno a McDougal. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação é da rede "CNN", que diz que Cohen estaria disposto a testemunhar sobre o episódio para o procurador especial Robert Mueller, responsável pelo inquérito que apura supostas interferências da Rússia na corrida pela Casa Branca.
Se confirmada, a versão de Cohen entraria em contradição com a do presidente dos Estados Unidos, que sempre negou ter consciência sobre o encontro. A reunião ocorreu em 2016, na Trump Tower, em Nova York, e reuniu o primogênito do magnata, Donald Trump Jr., seu chefe de campanha, Paul Manafort, e seu genro, Jared Kushner.
O encontro foi intermediado pelo publicitário britânico Rob Goldstone e por Emin Agalarov, filho de um bilionário próximo ao mandatário da Rússia, Vladimir Putin. Como o próprio Trump Jr.
admitiu ao divulgar emails sobre o episódio no Twitter, o objetivo era obter informações contra Hillary com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, que dizia ser representante de Moscou.
O filho de Trump alega que a reunião não resultou em nada e que Veselnitskaya queria, na verdade, falar sobre políticas de adoção. Cohen teria dito aos investigadores que também participou do encontro na Trump Tower e que, em determinado momento, o magnata foi informado sobre a oferta dos russos pelo filho.
Além disso, segundo a "CNN", o advogado teria confirmado que Trump deu aval para a reunião. Cohen foi o autor do pagamento de US$ 130 mil, antes das eleições de 2016, para comprar o silêncio de uma atriz pornô, Stephanie Clifford, mais conhecida como Stormy Daniels, que diz ter tido um caso com o presidente.
O advogado também teria negociado um pagamento para subornar outro suposto affair de Trump, a ex-coelhinha da Playboy Karen McDougal. O escritório de Cohen foi alvo de uma operação do FBI em abril passado, e os investigadores apreenderam diversas gravações de conversas com o presidente.
Em uma delas, o republicano aparece falando com o advogado sobre o suposto suborno a McDougal. (ANSA)
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