Ex-chefe de campanha de Trump é condenado por 8 acusações
WASHINGTON, 21 AGO (ANSA) - Um tribunal de Virgínia, nos Estados Unidos, condenou nesta terça-feira (21) o ex-chefe da campanha eleitoral do presidente Donald Trump, Paul Manafort, por oito das 18 acusações de fraude fiscal e bancária. A audiência foi liderada pelo juiz norte-americano T.S.Ellis, que teve que anular as outras 10 acusações porque o júri não conseguiu chegar a um veredicto.
Manafort foi indiciado, em outubro de 2017, por conspiração, lavagem de dinheiro e evasão de divisas ao fazer lobby para um partido ucraniano pró-Rússia.
Segundo a denúncia, o ex-chefe de campanha do republicano trabalhou, entre 2006 e 2015, como consultor e representante em Washington do ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, que era apoiado pela Rússia e foi derrubado em 2014. Parte dos pagamentos teria transitado por paraísos fiscais de forma ilegal. Ele foi alvo de 18 acusações no primeiro caso levado a julgamento pelo advogado especial Robert Mueller como parte da investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016 nos EUA. Manafort se declarou inocente de todas as acusações.
Os promotores dizem que o réu arrecadou US$ 65 milhões em contas bancárias no exterior entre 2010 e 2014 e gastou mais de US$ 15 milhões em compras de luxo no mesmo período, incluindo roupas, imóveis, paisagismo e outros itens.
Além disso, Manafort mentiu aos bancos para obter mais de US$ 20 milhões em empréstimos depois que seu trabalho político ucraniano encerrou em 2015. Ele pode pegar até 305 anos de prisão se for condenado por todas as acusações. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Manafort foi indiciado, em outubro de 2017, por conspiração, lavagem de dinheiro e evasão de divisas ao fazer lobby para um partido ucraniano pró-Rússia.
Segundo a denúncia, o ex-chefe de campanha do republicano trabalhou, entre 2006 e 2015, como consultor e representante em Washington do ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, que era apoiado pela Rússia e foi derrubado em 2014. Parte dos pagamentos teria transitado por paraísos fiscais de forma ilegal. Ele foi alvo de 18 acusações no primeiro caso levado a julgamento pelo advogado especial Robert Mueller como parte da investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016 nos EUA. Manafort se declarou inocente de todas as acusações.
Os promotores dizem que o réu arrecadou US$ 65 milhões em contas bancárias no exterior entre 2010 e 2014 e gastou mais de US$ 15 milhões em compras de luxo no mesmo período, incluindo roupas, imóveis, paisagismo e outros itens.
Além disso, Manafort mentiu aos bancos para obter mais de US$ 20 milhões em empréstimos depois que seu trabalho político ucraniano encerrou em 2015. Ele pode pegar até 305 anos de prisão se for condenado por todas as acusações. (ANSA)
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