Haddad é acusado de enriquecimento ilícito no Brasil
SÃO PAULO, 28 AGO (ANSA) - O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu nesta segunda-feira (27) a condenação do ex-prefeito de São Paulo e candidato à Vice-presidência da República, Fernando Haddad (PT-SP), por enriquecimento ilícito.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo o MP, Haddad "tinha pleno domínio" do pagamento de uma dívida de R$ 2,6 milhões da campanha de 2012, quando o petista se elegeu prefeito de São Paulo, que teriam sido pagos com dinheiro de caixa 2 da empreiteira UTC.
A acusação pede o bloqueio de bens no valor de R$ 15 milhões, o ressarcimento do dano causado, multa civil e suspensão dos direitos políticos de Haddad. Além do petista, outros seis acusados são alvos do processo, entre eles, José Filippi Juníor, ex-secretário de saúde do petista (2013-2016).
A acusação é baseada em depoimentos de Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro, ex-presidente e ex-diretor financeiro da UTC, respectivamente, prestados à promotoria neste mês. Os executivos afirmam que pagaram entre maio e junho de 2013 a dívida da campanha de Haddad com duas gráficas, por meio do doleiro Alberto Yousseff e a pedido do tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Haddad nega as acusações e afirma que já demonstrou com documentos que "todo o material gráfico produzido em sua campanha foi declarado e que não havia razão para receber qualquer recurso não declarado pela UTC".
O ex-prefeito deve assumir a chapa para a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), já que Luiz Inácio Lula da Silva, candidato registrado na justiça eleitoral pelo partido, enquadra-se na Lei da Ficha Limpa, que impede que condenados em segunda instância disputem cargos públicos. O ex-presidente está preso em Curitiba no âmbito da operação Lava Jato, pelo caso do tríplex no Guarujá. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo o MP, Haddad "tinha pleno domínio" do pagamento de uma dívida de R$ 2,6 milhões da campanha de 2012, quando o petista se elegeu prefeito de São Paulo, que teriam sido pagos com dinheiro de caixa 2 da empreiteira UTC.
A acusação pede o bloqueio de bens no valor de R$ 15 milhões, o ressarcimento do dano causado, multa civil e suspensão dos direitos políticos de Haddad. Além do petista, outros seis acusados são alvos do processo, entre eles, José Filippi Juníor, ex-secretário de saúde do petista (2013-2016).
A acusação é baseada em depoimentos de Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro, ex-presidente e ex-diretor financeiro da UTC, respectivamente, prestados à promotoria neste mês. Os executivos afirmam que pagaram entre maio e junho de 2013 a dívida da campanha de Haddad com duas gráficas, por meio do doleiro Alberto Yousseff e a pedido do tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Haddad nega as acusações e afirma que já demonstrou com documentos que "todo o material gráfico produzido em sua campanha foi declarado e que não havia razão para receber qualquer recurso não declarado pela UTC".
O ex-prefeito deve assumir a chapa para a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), já que Luiz Inácio Lula da Silva, candidato registrado na justiça eleitoral pelo partido, enquadra-se na Lei da Ficha Limpa, que impede que condenados em segunda instância disputem cargos públicos. O ex-presidente está preso em Curitiba no âmbito da operação Lava Jato, pelo caso do tríplex no Guarujá. (ANSA)
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