Bono Vox visita Papa e discute casos de pedofilia na Igreja
CIDADE DO VATICANO, 19 SET (ANSA) - O vocalista da banda U2, Bono Vox, visitou o papa Francisco nesta quarta-feira (19) e afirmou que é possível ver a dor do Pontífice por causa dos diversos crimes de pedofilia atribuídos aos religiosos da Igreja Católica. "Falamos com o Papa sobre o que está acontecendo na Igreja na Irlanda e eu expliquei que havia muitos que sentiam que aqueles que cometeram abusos eram mais protegidos do que os que sofreram abusos", explicou Bono em uma coletiva de imprensa. Segundo o cantor, "pode-se ver a dor em seu rosto. E eu tive a sensação de que ele era sincero". "É um homem extraordinário em tempos extraordinários", acrescentou.
A Igreja Católica é alvo de diversas denúncias de pedofilia, que têm abalado a imagem do papa Francisco. Recentemente, um grande júri da Pensilvânia relatou que, ao longo de 70 anos, mais de mil crianças foram abusadas sexualmente por cerca de 300 clérigos de seis dioceses. A denúncia segue aos escândalos em países como Irlanda, Chile, Holanda e Austrália. Bono está no Vaticano para apoiar os projetos de educação e desenvolvimento da fundação pontifícia Scholas Occurrentes. Mas os casos de pedofilia não poderiam ser ignorados, tendo em vista que o artista vem de um país onde o clero está sob acusação há décadas. O encontro teve duração de meia hora e aconteceu na Casa Santa Marta, residência do Papa dentro do Vaticano. Bono estava acompanhado de José Maria del Corral, presidente da rede educacional argentina, que utiliza a educação para promover mudanças sociais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A Igreja Católica é alvo de diversas denúncias de pedofilia, que têm abalado a imagem do papa Francisco. Recentemente, um grande júri da Pensilvânia relatou que, ao longo de 70 anos, mais de mil crianças foram abusadas sexualmente por cerca de 300 clérigos de seis dioceses. A denúncia segue aos escândalos em países como Irlanda, Chile, Holanda e Austrália. Bono está no Vaticano para apoiar os projetos de educação e desenvolvimento da fundação pontifícia Scholas Occurrentes. Mas os casos de pedofilia não poderiam ser ignorados, tendo em vista que o artista vem de um país onde o clero está sob acusação há décadas. O encontro teve duração de meia hora e aconteceu na Casa Santa Marta, residência do Papa dentro do Vaticano. Bono estava acompanhado de José Maria del Corral, presidente da rede educacional argentina, que utiliza a educação para promover mudanças sociais. (ANSA)
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