Putin e Trump devem se encontrar em novembro, diz assessor
MOSCOU, 23 OUT (ANSA) - A Rússia e os Estados Unidos chegaram a um "acordo preliminar" nesta terça-feira (23) para uma reunião entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, respectivamente, no dia 11 de novembro, em Paris, na França.
O encontro será à margem das comemorações do centésimo aniversário do fim da Primeira Guerra Mundial, informaram os conselheiros do Kremlin, Yuri Ushakov, e o de Segurança Nacional norte-americano, John Bolton.
Segundo os assessores, o acordo foi estabelecido durante as negociações com Putin na visita de dois dias a Moscou de Bolton, que confirmou a declaração de Trump sobre a possibilidade de deixar o pacto de armas nucleares, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês), de 1987. De acordo com o ministro da Defesa da Rússia, Serghei Shoigu, a Rússia está pronta para cooperar com o Estados Unidos para a não-proliferação de armas nucleares.
"Há muitos problemas no mundo que podemos resolver com esforços conjuntos, incluindo questões estratégicas de persuasão nuclear e, claramente, a resolução de sérios conflitos 'congelados'", disse Shoigu durante reunião com Bolton.
Segundo ele, os exércitos russo e norte-americano mantêm contatos em assuntos urgentes. "Mantemos contatos sobre as questões mais urgentes, naturalmente na Síria, onde nosso trabalho é praticamente constante e nosso contato com os Estados Unidos é contínuo", disse. "Talvez, por enquanto, este seja o único exemplo positivo de nossa cooperação, que nos ajuda a evitar incidentes sérios no espaço aéreo sírio", acrescentou Shoigu, citado pela Interfax.
Por sua vez, Bolton disse que o secretário de defesa do seu país, James Mattis, espera continuar o diálogo com Moscou, de acordo com instruções de Trump, dada após a reunião bilateral realizada em Helsínquia, na Finlândia, em julho deste ano, com Putin. As negociações entre Bolton e Shoigu foram "construtivas", informou o Ministério da Defesa da Rússia em um comunicado. Ontem(22), Bolton e o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, também discutiram o acordo sobre a redução de armas de destruição em massa que expira no ano de 2021. Cúpula do G20 A Casa Branca também confirmou hoje (23) que Trump se encontrará com o presidente da China, Xi Jinping, em Buenos Aires, na Argentina, durante a cúpula de líderes do G20, que acontece entre 30 de novembro e 1 de dezembro.
A reunião ocorrerá em meio a um clima de tensão entre os dois países, que protagonizam uma "guerra comercial" desde julho, resultando na imposição de taxas bilionárias sobre produtos locais.
De acordo com o assessor econômico do republicano, Larry Kudlow, "os dois presidentes se reunirão por um momento". O encontro pode servir para reduzir as tensões e garantir a retomada das negociações comerciais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O encontro será à margem das comemorações do centésimo aniversário do fim da Primeira Guerra Mundial, informaram os conselheiros do Kremlin, Yuri Ushakov, e o de Segurança Nacional norte-americano, John Bolton.
Segundo os assessores, o acordo foi estabelecido durante as negociações com Putin na visita de dois dias a Moscou de Bolton, que confirmou a declaração de Trump sobre a possibilidade de deixar o pacto de armas nucleares, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês), de 1987. De acordo com o ministro da Defesa da Rússia, Serghei Shoigu, a Rússia está pronta para cooperar com o Estados Unidos para a não-proliferação de armas nucleares.
"Há muitos problemas no mundo que podemos resolver com esforços conjuntos, incluindo questões estratégicas de persuasão nuclear e, claramente, a resolução de sérios conflitos 'congelados'", disse Shoigu durante reunião com Bolton.
Segundo ele, os exércitos russo e norte-americano mantêm contatos em assuntos urgentes. "Mantemos contatos sobre as questões mais urgentes, naturalmente na Síria, onde nosso trabalho é praticamente constante e nosso contato com os Estados Unidos é contínuo", disse. "Talvez, por enquanto, este seja o único exemplo positivo de nossa cooperação, que nos ajuda a evitar incidentes sérios no espaço aéreo sírio", acrescentou Shoigu, citado pela Interfax.
Por sua vez, Bolton disse que o secretário de defesa do seu país, James Mattis, espera continuar o diálogo com Moscou, de acordo com instruções de Trump, dada após a reunião bilateral realizada em Helsínquia, na Finlândia, em julho deste ano, com Putin. As negociações entre Bolton e Shoigu foram "construtivas", informou o Ministério da Defesa da Rússia em um comunicado. Ontem(22), Bolton e o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, também discutiram o acordo sobre a redução de armas de destruição em massa que expira no ano de 2021. Cúpula do G20 A Casa Branca também confirmou hoje (23) que Trump se encontrará com o presidente da China, Xi Jinping, em Buenos Aires, na Argentina, durante a cúpula de líderes do G20, que acontece entre 30 de novembro e 1 de dezembro.
A reunião ocorrerá em meio a um clima de tensão entre os dois países, que protagonizam uma "guerra comercial" desde julho, resultando na imposição de taxas bilionárias sobre produtos locais.
De acordo com o assessor econômico do republicano, Larry Kudlow, "os dois presidentes se reunirão por um momento". O encontro pode servir para reduzir as tensões e garantir a retomada das negociações comerciais. (ANSA)
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