Carlos Ghosn contrata ex-procurador japonês para defesa
TÓQUIO, 24 NOV (ANSA) - O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn contratou um célebre ex-procurador japonês para ser seu advogado de defesa no inquérito em que é acusado de fraude fiscal.
Segundo o jornal "Asahi Shimbun", o executivo brasileiro será representado pelo jurista Motonari Otsuru, que já guiou o mesmo grupo de procuradores que comanda a investigação contra Ghosn.
Em 2006, Otsuru liderou o inquérito que apurou crimes ligados ao portal de internet Livedoor, levando à prisão de seu fundador, Takafumi Horie.
O brasileiro foi demitido da presidência do conselho da Nissan na última quinta-feira (22), três dias depois de ter sido preso em Tóquio sob a acusação de fraude fiscal. Os procuradores dizem que Ghosn subnotificou US$ 44,6 milhões em rendimentos entre 2011 e 2015 e usou ativos da Nissan em benefício próprio.
Aos 64 anos, o executivo também é CEO da Renault, que decidiu mantê-lo no cargo por enquanto, apesar de ter nomeado o diretor de operações Thierry Bolloré para comandar a empresa interinamente. As duas montadoras formam uma aliança automotiva, costurada por Ghosn, com a Mitsubishi Motors.
Enquanto a Renault tem 43% das ações da Nissan, a empresa japonesa possui 15% do grupo francês, mas as duas companhias nunca formalizaram uma fusão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o jornal "Asahi Shimbun", o executivo brasileiro será representado pelo jurista Motonari Otsuru, que já guiou o mesmo grupo de procuradores que comanda a investigação contra Ghosn.
Em 2006, Otsuru liderou o inquérito que apurou crimes ligados ao portal de internet Livedoor, levando à prisão de seu fundador, Takafumi Horie.
O brasileiro foi demitido da presidência do conselho da Nissan na última quinta-feira (22), três dias depois de ter sido preso em Tóquio sob a acusação de fraude fiscal. Os procuradores dizem que Ghosn subnotificou US$ 44,6 milhões em rendimentos entre 2011 e 2015 e usou ativos da Nissan em benefício próprio.
Aos 64 anos, o executivo também é CEO da Renault, que decidiu mantê-lo no cargo por enquanto, apesar de ter nomeado o diretor de operações Thierry Bolloré para comandar a empresa interinamente. As duas montadoras formam uma aliança automotiva, costurada por Ghosn, com a Mitsubishi Motors.
Enquanto a Renault tem 43% das ações da Nissan, a empresa japonesa possui 15% do grupo francês, mas as duas companhias nunca formalizaram uma fusão. (ANSA)
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