Alemanha quer recrutar cidadãos da UE para Forças Armadas
BERLIM, 27 DEZ (ANSA) - O general do Exército Alemão Eberhard Zorn afirmou nesta quinta-feira (27) que a s Forças Armadas do país poderão recrutar cidadãos de outros países da União Europeia (UE) para suprir um escassez de pessoal especializado.
"As forças militares têm que olhar em todas as direções porque estamos passando por uma fase em que falta pessoal qualificado", disse o militar ao grupo de mídia alemão "Funke". "Falamos, por exemplo, de médicos e especialistas em Tecnologia da Informação (TI)", afirma Zorn.
O comissário do Parlamento alemão para as Forças Armadas, Hans-Peter Bartels, comentou ao mesmo veículo que a possibilidade não seria nada extraordinária, argumentando que já há muitos militares com dupla nacionalidade dentro da UE.
Para adotar a medida, seria necessário mudar uma lei que existe desde o fim da Segunda Guerra Mundial que restringe a participação no Exército a cidadãos alemães. A ideia já foi abordada na União Europeia, mas sofre oposição de países do leste do continente como a Bulgária, que teme que seus jovens migrem para a Alemanha. Segundo relatório apresentado ao Parlamento alemão, o estado das Forças Armadas do país é "péssimo". "Submarinos e carros de combate estão avariados, o que impede os militares de cumprir horas de treino necessárias", relata o texto. Até 2025, o país espera recrutar mais 25 mil pessoas. Desde 2011, o serviço militar deixou de ser obrigatório.
No começo do mês, a chanceler Angela Merkel teve de ir à Argentina para o encontro do G20 em um voo comercial após os dois únicos aviões com capacidade de percorrer longas distâncias das Forças Armadas alemãs apresentarem falhas técnicas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"As forças militares têm que olhar em todas as direções porque estamos passando por uma fase em que falta pessoal qualificado", disse o militar ao grupo de mídia alemão "Funke". "Falamos, por exemplo, de médicos e especialistas em Tecnologia da Informação (TI)", afirma Zorn.
O comissário do Parlamento alemão para as Forças Armadas, Hans-Peter Bartels, comentou ao mesmo veículo que a possibilidade não seria nada extraordinária, argumentando que já há muitos militares com dupla nacionalidade dentro da UE.
Para adotar a medida, seria necessário mudar uma lei que existe desde o fim da Segunda Guerra Mundial que restringe a participação no Exército a cidadãos alemães. A ideia já foi abordada na União Europeia, mas sofre oposição de países do leste do continente como a Bulgária, que teme que seus jovens migrem para a Alemanha. Segundo relatório apresentado ao Parlamento alemão, o estado das Forças Armadas do país é "péssimo". "Submarinos e carros de combate estão avariados, o que impede os militares de cumprir horas de treino necessárias", relata o texto. Até 2025, o país espera recrutar mais 25 mil pessoas. Desde 2011, o serviço militar deixou de ser obrigatório.
No começo do mês, a chanceler Angela Merkel teve de ir à Argentina para o encontro do G20 em um voo comercial após os dois únicos aviões com capacidade de percorrer longas distâncias das Forças Armadas alemãs apresentarem falhas técnicas. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.