Brasil registra pior nota em ranking de corrupção desde 2012
O novo relatório do IPC (Índice de Percepção da Corrupção), elaborado pela ONG Transparência Internacional, revelou que o Brasil caiu nove posições no ranking global da corrupção, assumindo a 105ª posição de uma lista com 180 países. A ONG classifica anualmente, segundo análise de especialistas e executivos, as 180 nações em função do nível de percepção de corrupção no setor público.
O documento informa que de 2017 a 2018, a nota do Brasil no IPC sofreu uma queda de 37 para 35 pontos em uma escala de 0 a 100. Quanto menor a cifra, maior é a sensação de corrupção.
Este é considerado o pior resultado do país desde 2012. Com isso, o Brasil empata com Argélia, Armênia, Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Peru, Timor Leste e Zâmbia.
De acordo com o ranking, Uruguai e Chile são percebidos como os países latino-americanos menos corruptos, enquanto a Venezuela e Nicarágua ocupam os últimos lugares.
Na mesma região, alguns países registraram uma pontuação intermediária, como Costa Rica (56), Cuba (47), Argentina (40), Panamá (37), Colômbia (36), Equador (34), República Dominicana (30), Bolívia, Honduras e Paraguai (29), México (28) e Guatemala (27).
Para a ONG, os países que acumularam uma nota abaixo de 50 têm "falhado em sua luta contra a corrupção". No ano passado, a nota média global oscilou de forma positiva de 42,5 para 43,1.
Já os Estados Unidos, pela primeira vez desde 2011, ficaram fora do top 20 dos países com menor percepção de corrupção, somando 71 pontos. A Itália, por sua vez, foi avaliada com 52 pontos e assume a 53ª posição do ranking global.
Entre os 10 países com melhor avaliação estão Dinamarca (88), Nova Zelândia (87), Singapura (85), Suíça (85), Finlândia (85), Suécia (85), Noruega (84), Holanda (82), Canadá (81), Luxemburgo (81), Alemanha e Reino Unido (80). (ANSA)
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