FIGC reduz chamadas para paralizar jogo em caso de racismo
ROMA, 30 JAN (ANSA) - A Federação Italiana de Futebol (Figc) aprovou nesta quarta-feira (30) uma modificação do procedimento de suspensão temporária de jogos na Itália no caso de coros racistas contra atletas. A entidade que rege o futebol italiano reduziu de três para dois o número de chamadas necessárias para a partida ser paralizada.
No caso de cantos racistas, na primeira chamada, as equipes serão reunidas pelo árbitro no centro de campo. Já na segunda, os jogadores retornarão de forma temporária ao vestiário.
Segundo a Figc, a autoridade que terá o poder de suspender em definitivo os jogos será a pessoa responsável pela ordem pública do estádio.
A mudança ocorre depois que o zagueiro senegalês Kalidou Koulibaly, do Napoli, sofreu ofensas racistas no San Siro durante a derrota de sua equipe contra a Inter de Milão, em dezembro.
Logo após o incidente com Koulibaly, a Inter lançou uma campanha antirracismo com um vídeo na qual jogadores pedem que a torcida não faça o barulho "buu", conhecido como uma ofensa.
"Vamos fazer a escala Richter do 'buu'? Não nos façam rir", disse o ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, que é torcedor fanático do Milan.
Além das mudanças para tentar combater o racismo no futebol italiano, a Figc também nomeou o ex-jogador Demetrio Albertini como novo chefe do setor técnico da entidade, substituindo o também ex-atleta e ídolo do Milan Gianni Rivera.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No caso de cantos racistas, na primeira chamada, as equipes serão reunidas pelo árbitro no centro de campo. Já na segunda, os jogadores retornarão de forma temporária ao vestiário.
Segundo a Figc, a autoridade que terá o poder de suspender em definitivo os jogos será a pessoa responsável pela ordem pública do estádio.
A mudança ocorre depois que o zagueiro senegalês Kalidou Koulibaly, do Napoli, sofreu ofensas racistas no San Siro durante a derrota de sua equipe contra a Inter de Milão, em dezembro.
Logo após o incidente com Koulibaly, a Inter lançou uma campanha antirracismo com um vídeo na qual jogadores pedem que a torcida não faça o barulho "buu", conhecido como uma ofensa.
"Vamos fazer a escala Richter do 'buu'? Não nos façam rir", disse o ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, que é torcedor fanático do Milan.
Além das mudanças para tentar combater o racismo no futebol italiano, a Figc também nomeou o ex-jogador Demetrio Albertini como novo chefe do setor técnico da entidade, substituindo o também ex-atleta e ídolo do Milan Gianni Rivera.(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.