Premier anuncia vitória de presidente de Senegal em eleição
ROMA, 25 FEV (ANSA) - O primeiro-ministro de Senegal, Mohammed Boun Abdallah Dionne, anunciou nesta segunda-feira (25) a reeleição do presidente Macky Sall, no poder desde abril de 2012, embora a oposição conteste o resultado.
Dionne, que pertence ao mesmo partido do chefe de Estado, disse que a apuração - ainda não concluída - mostra Sall com 57% dos votos. Os resultados definitivos devem ser divulgados nesta terça-feira (26).
Para evitar um segundo turno, o candidato precisa obter mais de 50% dos votos válidos. "Amanhã as pessoas terão os resultados de todas as regiões. Veremos que o presidente Sall foi reeleito em primeiro turno", afirmou o primeiro-ministro.
Por sua vez, o principal candidato de oposição, o ex-premier Idrissa Seck (2002-2004), disse que não aceita resultados extraoficiais. "Não aceitamos esses resultados, pedimos para o povo senegalês permanecer alerta e preparado para o segundo turno", acrescentou.
Outro postulante de oposição, o ex-auditor fiscal Ousmane Sonko, também não reconheceu o resultado divulgado pelo governo. "Peço para os líderes religiosos fazerem o partido da situação recuperar os sentidos", declarou.
Durante a última semana, a Anistia Internacional lançou um apelo por eleições livres e sem intimidações, exortando as autoridades a tomarem medidas para garantir que a votação ocorresse em um clima pacífico.
Sall é acusado de ter impedido a candidatura dos dois principais líderes da oposição, acusados de corrupção. O ex-prefeito da capital Dakar Khalifa Sall (2009-2018) cumpre pena de cinco anos de prisão, enquanto Karim Wade, filho do ex-presidente Abdoulaye Wade (2000-2002), vive em autoexílio no Qatar desde que saiu da cadeia.
Em seu mandato, o atual presidente alcançou robustos índices de crescimento econômico e realizou investimentos para desenvolver a infraestrutura de Senegal. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Dionne, que pertence ao mesmo partido do chefe de Estado, disse que a apuração - ainda não concluída - mostra Sall com 57% dos votos. Os resultados definitivos devem ser divulgados nesta terça-feira (26).
Para evitar um segundo turno, o candidato precisa obter mais de 50% dos votos válidos. "Amanhã as pessoas terão os resultados de todas as regiões. Veremos que o presidente Sall foi reeleito em primeiro turno", afirmou o primeiro-ministro.
Por sua vez, o principal candidato de oposição, o ex-premier Idrissa Seck (2002-2004), disse que não aceita resultados extraoficiais. "Não aceitamos esses resultados, pedimos para o povo senegalês permanecer alerta e preparado para o segundo turno", acrescentou.
Outro postulante de oposição, o ex-auditor fiscal Ousmane Sonko, também não reconheceu o resultado divulgado pelo governo. "Peço para os líderes religiosos fazerem o partido da situação recuperar os sentidos", declarou.
Durante a última semana, a Anistia Internacional lançou um apelo por eleições livres e sem intimidações, exortando as autoridades a tomarem medidas para garantir que a votação ocorresse em um clima pacífico.
Sall é acusado de ter impedido a candidatura dos dois principais líderes da oposição, acusados de corrupção. O ex-prefeito da capital Dakar Khalifa Sall (2009-2018) cumpre pena de cinco anos de prisão, enquanto Karim Wade, filho do ex-presidente Abdoulaye Wade (2000-2002), vive em autoexílio no Qatar desde que saiu da cadeia.
Em seu mandato, o atual presidente alcançou robustos índices de crescimento econômico e realizou investimentos para desenvolver a infraestrutura de Senegal. (ANSA)
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