Esposa de Carlos Ghosn quer pedir ajuda a Bolsonaro
SÃO PAULO, 17 JUN (ANSA) - Carole Ghosn, esposa do ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Carlos Ghosn, pretende recorrer ao presidente Jair Bolsonaro em defesa de seu marido.
O executivo brasileiro é acusado de crimes fiscais no Japão, o que provocou sua saída das montadoras, em meio a uma disputa entre Renault e Nissan para reequilibrar os termos da aliança automotiva.
Em entrevista a BBC, Carole disse que não fala com Ghosn desde o início de abril, quando o executivo foi preso pela segunda vez, após a apresentação de uma nova denúncia por parte do Ministério Público japonês.
"Os advogados me disseram que tudo que eu falasse poderia prejudicá-lo no julgamento, então fiquei quieta. Mas quero meu marido de volta, quero ele comigo. Sei que ele é inocente", afirmou Carole.
Durante a segunda prisão de Ghosn - ele agora está em regime domiciliar -, sua esposa viajou para França e Estados Unidos para pedir ajuda dos presidentes Emmanuel Macron e Donald Trump.
Agora, segundo a BBC, ela pretende apelar a Bolsonaro.
O objetivo é fazer com que o tema seja discutido durante a cúpula do G20 em Osaka, no Japão, em 28 e 29 de junho. O executivo é acusado de subnotificar rendimentos e de se apropriar de recursos da Nissan.
Em função do escândalo, Ghosn foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi e renunciou ao comando da Renault. Ele, no entanto, alega inocência e diz ser vítima de um "complô".
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O executivo brasileiro é acusado de crimes fiscais no Japão, o que provocou sua saída das montadoras, em meio a uma disputa entre Renault e Nissan para reequilibrar os termos da aliança automotiva.
Em entrevista a BBC, Carole disse que não fala com Ghosn desde o início de abril, quando o executivo foi preso pela segunda vez, após a apresentação de uma nova denúncia por parte do Ministério Público japonês.
"Os advogados me disseram que tudo que eu falasse poderia prejudicá-lo no julgamento, então fiquei quieta. Mas quero meu marido de volta, quero ele comigo. Sei que ele é inocente", afirmou Carole.
Durante a segunda prisão de Ghosn - ele agora está em regime domiciliar -, sua esposa viajou para França e Estados Unidos para pedir ajuda dos presidentes Emmanuel Macron e Donald Trump.
Agora, segundo a BBC, ela pretende apelar a Bolsonaro.
O objetivo é fazer com que o tema seja discutido durante a cúpula do G20 em Osaka, no Japão, em 28 e 29 de junho. O executivo é acusado de subnotificar rendimentos e de se apropriar de recursos da Nissan.
Em função do escândalo, Ghosn foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi e renunciou ao comando da Renault. Ele, no entanto, alega inocência e diz ser vítima de um "complô".
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