Governo britânico insiste em Brexit no dia 31 de outubro
LONDRES, 20 OUT (ANSA) - O ministro britânico, Michael Gove, afirmou neste domingo (20) que a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) acontecerá no próximo dia 31 de outubro, embora o primeiro-ministro Boris Johnson tenha enviado um carta para Bruxelas pedindo um adiamento do prazo. Em entrevista à emissora "Sky News", o político disse que o governo está determinado para garantir o chamado Brexit no calendário estabelecido, porque o país sente necessidade de concluir o processo. "Sabemos que a UE quer que saiamos. Sabemos que temos um acordo que nos permite sair. Vamos sair em 31 de outubro. Temos os meios e a capacidade para o fazer", insistiu. Gove ressaltou a determinação de Johnson e também demonstrou seu apoio em manter o divórcio na data programada. Ontem (19), o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, confirmou que Johnson enviou a carta, exigida por lei, para pedir um novo adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia.
O pedido é uma determinação da lei aprovada no último dia 4 de setembro pelo Parlamento britânico, que precisou ser colocada em prática depois que o novo acordo negociado com Bruxelas não foi aprovado hoje durante sessão extraordinária deste sábado.
Além da carta, o líder conservador anexou outro documento ressaltando que o adiamento seria um erro "profundamente corrosivo" e "prejudicaria os interesses" do país e dos parceiros da UE.
Johnson ainda pediu para os líderes da UE tentarem convencer os parlamentares britânicos a aprovarem o acordo. O conteúdo foi criado sob a orientação do procurador geral, Geoffrey Cox, para cumprir a cláusula do Acordo de Retirada da União Europeia, o chamado Benn Act, e deixa claro que o pedido está sendo feito pelo Parlamento e não por seu governo.
Mais cedo, os parlamentares aprovaram uma emenda que obriga a solicitação do atraso do divórcio para além do próximo dia 31 de outubro. A proposta foi apresentada pelo deputado ex-conservador Oliver Letwin. Com isso, o novo acordo não foi submetido a votação. "Na próxima semana, este governo introduzirá a legislação de que precisamos para deixar a União Europeia com o nosso grande novo acordo em 31 de outubro", disse Johnson, na carta enviada aos parlamentares.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O pedido é uma determinação da lei aprovada no último dia 4 de setembro pelo Parlamento britânico, que precisou ser colocada em prática depois que o novo acordo negociado com Bruxelas não foi aprovado hoje durante sessão extraordinária deste sábado.
Além da carta, o líder conservador anexou outro documento ressaltando que o adiamento seria um erro "profundamente corrosivo" e "prejudicaria os interesses" do país e dos parceiros da UE.
Johnson ainda pediu para os líderes da UE tentarem convencer os parlamentares britânicos a aprovarem o acordo. O conteúdo foi criado sob a orientação do procurador geral, Geoffrey Cox, para cumprir a cláusula do Acordo de Retirada da União Europeia, o chamado Benn Act, e deixa claro que o pedido está sendo feito pelo Parlamento e não por seu governo.
Mais cedo, os parlamentares aprovaram uma emenda que obriga a solicitação do atraso do divórcio para além do próximo dia 31 de outubro. A proposta foi apresentada pelo deputado ex-conservador Oliver Letwin. Com isso, o novo acordo não foi submetido a votação. "Na próxima semana, este governo introduzirá a legislação de que precisamos para deixar a União Europeia com o nosso grande novo acordo em 31 de outubro", disse Johnson, na carta enviada aos parlamentares.(ANSA)
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