PF quer ouvir Bolsonaro 'nos próximos dias'
SÃO PAULO, 24 JUN (ANSA) - A Polícia Federal informou que deseja ouvir o presidente Jair Bolsonaro "nos próximos dias" sobre o inquérito que apura uma suposta tentativa de interferência política na corporação.
A informação está em um despacho assinado pela delegada Christiane Correa Machado e enviado no dia 19 de junho ao ministro Celso de Mello, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Informo a Vossa Excelência que as investigações se encontram em estágio avançado, razão pela qual nos próximos dias torna-se necessária a oitiva do Senhor Jair Messias Bolsonaro", diz o documento.
Por ser presidente da República, Bolsonaro teria a prerrogativa de prestar depoimento por escrito. O mandatário é acusado pelo ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro de intervir politicamente na PF ao exonerar seu então diretor-geral, Maurício Valeixo, por preocupação com inquéritos em curso no Supremo.
Além disso, Moro diz que Bolsonaro queria alguém de sua confiança no comando da Polícia Federal para poder "colher informações" de inteligência. O presidente nega as acusações.
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A informação está em um despacho assinado pela delegada Christiane Correa Machado e enviado no dia 19 de junho ao ministro Celso de Mello, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Informo a Vossa Excelência que as investigações se encontram em estágio avançado, razão pela qual nos próximos dias torna-se necessária a oitiva do Senhor Jair Messias Bolsonaro", diz o documento.
Por ser presidente da República, Bolsonaro teria a prerrogativa de prestar depoimento por escrito. O mandatário é acusado pelo ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro de intervir politicamente na PF ao exonerar seu então diretor-geral, Maurício Valeixo, por preocupação com inquéritos em curso no Supremo.
Além disso, Moro diz que Bolsonaro queria alguém de sua confiança no comando da Polícia Federal para poder "colher informações" de inteligência. O presidente nega as acusações.
(ANSA)
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