Itália soma 699 mortes por Covid e alerta para 'erros do verão'
A Itália registrou hoje mais 37.242 casos e 699 mortes na pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, elevando os totais de contágios e óbitos para 1.345.767 e 48.569, respectivamente.
Na última quinta (19), o boletim do Ministério da Saúde havia contabilizado 36.176 diagnósticos positivos e 653 vítimas. O país também soma 520.022 curados e 777.176 contágios ativos, cifra recorde e equivalente a 1,3% da população nacional.
O total de pacientes em UTIs subiu para 3.748, maior valor desde 7 de abril (3.792). Para conter a segunda onda da pandemia, sete das 20 regiões da Itália já estão em lockdown: Abruzzo, Calábria, Campânia, Lombardia, Piemonte, Toscana e Vale de Aosta, além da província de Bolzano. Também está em vigor um toque de recolher das 22h às 5h em todo o território italiano.
Achatamento da curva
Com a aplicação de medidas restritivas, a curva epidemiológica deu sinais de estabilização ao longo da semana, embora a situação ainda esteja fora de controle em quase todo o país.
A média móvel de casos em uma semana caiu nesta sexta-feira pelo segundo dia seguido, chegando a 34.069 - o pico havia sido registrado em 16 de novembro, com 35.075. O ritmo de novas internações em UTIs também se desacelerou.
"Tudo indica que a estratégia manifestou sua eficácia, mas digo em letras claríssimas que esses indicadores de melhora e desaceleração devem ser um convite a sermos ainda mais rigorosos. Os dados indicam uma espiral que se abre, mas precisamos evitar repetir os erros do verão passado", afirmou o presidente do Conselho Superior da Saúde, Franco Locatelli.
O período entre junho e agosto ficou marcado pelo relaxamento da população após dois meses e meio de quarentena, com aglomerações em praias, casas noturnas e bairros boêmios das maiores cidades italianas.
O índice R(t), que calcula a transmissibilidade do vírus, está agora em 1,18 na Itália, contra 1,43 da semana passada, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso significa que um infectado ainda contamina mais de uma pessoa. "Precisamos fazer o R(t) cair abaixo de 1", acrescentou Locatelli.
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