Bolsonaro desiste de depor em caso sobre interferência na PF
SÃO PAULO, 27 NOV (ANSA) - O presidente da República, Jair Bolsonaro, desistiu de prestar depoimento à Polícia Federal no processo que analisa uma possível interferência do mandatário na autonomia do órgão, informou a Advocacia-Geral da União (AGU) nesta quinta-feira (26).
No documento enviado pela AGU ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Bolsonaro lembra que o prazo dado para as investigações está chegando ao fim e que "roga pronto encaminhamento dos autos à Polícia Federal para elaboração do relatório final a ser submetido, ato contínuo, ainda dentro da prorrogação em curso, ao Ministério Público Federal".
O inquérito está parado no Supremo desde 17 de setembro e não houve, desde então, decisão sobre se Bolsonaro poderia responder ao depoimento de maneira escrita e não verbal.
O ministro Celso de Mello, que se aposentou durante o processo, havia determinado que o recolhimento das falas fosse de maneira textual, assim como ocorre com o ex-presidente Michel Temer.
Porém, a questão foi levada para decisão no plenário do STF e a questão não foi debatida. Agora, o ministro Alexandre de Moraes, que assumiu o caso, vai analisar a decisão.
O processo sobre a suposta interferência na PF foi aberto em abril, após uma denúncia feita pelo então ministro da Justiça, Sergio Moro. À época, o ex-juiz afirmou que havia deixado o cargo por não concordar com as interferências políticas do presidente na escolha de diretores do órgão.
Em nota oficial, após o anúncio da AGU, o advogado de Moro, Rodrigo Sánchez Rios, informou que "recebe com surpresa o declínio do presidente da República de atender à determinação para depor em inquérito no qual é investigado".
"A negativa de prestar esclarecimentos, por escrito ou presencialmente, surge sem justificativa aparente e contrasta com os elementos reunidos pela investigação, que demandam explicação por parte do presidente da República", diz ainda o comunicado. (ANSA).
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No documento enviado pela AGU ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Bolsonaro lembra que o prazo dado para as investigações está chegando ao fim e que "roga pronto encaminhamento dos autos à Polícia Federal para elaboração do relatório final a ser submetido, ato contínuo, ainda dentro da prorrogação em curso, ao Ministério Público Federal".
O inquérito está parado no Supremo desde 17 de setembro e não houve, desde então, decisão sobre se Bolsonaro poderia responder ao depoimento de maneira escrita e não verbal.
O ministro Celso de Mello, que se aposentou durante o processo, havia determinado que o recolhimento das falas fosse de maneira textual, assim como ocorre com o ex-presidente Michel Temer.
Porém, a questão foi levada para decisão no plenário do STF e a questão não foi debatida. Agora, o ministro Alexandre de Moraes, que assumiu o caso, vai analisar a decisão.
O processo sobre a suposta interferência na PF foi aberto em abril, após uma denúncia feita pelo então ministro da Justiça, Sergio Moro. À época, o ex-juiz afirmou que havia deixado o cargo por não concordar com as interferências políticas do presidente na escolha de diretores do órgão.
Em nota oficial, após o anúncio da AGU, o advogado de Moro, Rodrigo Sánchez Rios, informou que "recebe com surpresa o declínio do presidente da República de atender à determinação para depor em inquérito no qual é investigado".
"A negativa de prestar esclarecimentos, por escrito ou presencialmente, surge sem justificativa aparente e contrasta com os elementos reunidos pela investigação, que demandam explicação por parte do presidente da República", diz ainda o comunicado. (ANSA).
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