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Variante britânica do coronavírus está em 26 países, diz agência europeia

Imagem meramente ilustrativa - Centro Europeu de Controle de Doenças informou que 26 países relataram a presença em seus cidadãos da variante britânica do coronavírus - BSIP
Imagem meramente ilustrativa - Centro Europeu de Controle de Doenças informou que 26 países relataram a presença em seus cidadãos da variante britânica do coronavírus Imagem: BSIP

Em Roma

30/12/2020 12h30

O Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) informou que 26 países, sendo 13 deles europeus, relataram a presença em seus cidadãos da variante britânica do coronavírus Sars-CoV-2.

Entre as nações europeias que já relataram casos da nova variante do vírus estão Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Portugal e Suécia.

Já fora do continente europeu, a variante britânica foi encontrada na Austrália, Canadá, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Líbano, Coreia do Sul, Cingapura, Estados Unidos e Chile.

Mutações em vírus são extremamente comuns e ocorrem com mais frequência com a ampla disseminação do Sars-CoV-2. É estimado que o atual coronavírus já tenha mais de quatro mil mutações.

Contudo, essa variante deixou os pesquisadores em alerta porque, desde que ela foi detectada no Reino Unido em setembro, tornou-se a mais contagiosa em Londres e no sudeste da Inglaterra.

O ECDC informou que até o dia 26 de dezembro, as contaminações causadas por essa nova variante já ultrapassam a marca de três mil.

A variante sul-africana 501.V2, que foi relatada pela primeira vez em outubro, já contaminou mais de 300 pessoas, segundo informações da agência europeia.

Em um documento publicado em seu site, o ECDC informou que há um alto risco de que as variantes britânica (VOC 202012/01) e sul-africana do coronavírus Sars-CoV-2 continuem a se espalhar na Europa causando mais casos de Covid-19.

"Embora não haja dados de que as novas variantes causem formas mais graves do coronavírus, os resultados preliminares indicam que podem ser mais contagiosas. O risco de sua circulação aumentada na Europa é, portanto, alto, assim como mais hospitalizações e mortes. Monitoramento, testes e rastreamento são essenciais", alertou o diretor científico do ECDC, Mike Catchpole.