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Itália revoga toque de recolher para quase 70% da população

Emilia-Romagna, Lombardia, Lazio, Piemonte e Puglia e a província autônoma de Trento progrediram para a "faixa branca" - Lucas Zanon/Awakening/Getty Images
Emilia-Romagna, Lombardia, Lazio, Piemonte e Puglia e a província autônoma de Trento progrediram para a 'faixa branca' Imagem: Lucas Zanon/Awakening/Getty Images

Em Roma (Itália)

14/06/2021 11h08Atualizada em 14/06/2021 13h56

Com a queda nos números da pandemia de covid-19 e o avanço da vacinação, a Itália iniciou hoje com mais de dois terços de sua população no regime mais flexível de regras contra o novo coronavírus.

As regiões de Emilia-Romagna, Lombardia, Lazio, Piemonte e Puglia e a província autônoma de Trento progrediram para a "faixa branca" e não precisam mais respeitar as restrições de circulação noturna.

Esses territórios se juntam a Abruzzo, Friuli Veneza Giulia, Ligúria, Molise, Sardenha, Úmbria e Vêneto, que já estavam nesse regime. Ao todo, as 12 regiões e a província de Trento reúnem cerca de 40,7 milhões de pessoas, 68,3% da população da Itália.

Além da revogação do toque de recolher, a progressão para a faixa branca permite a reabertura de parques de diversão e a realização de feiras e festas de casamento, desde que os convidados tenham sido vacinados contra a covid-19, estejam recém-curados da doença ou apresentem teste PCR ou de antígeno negativo.

Outras sete regiões (Basilicata, Calábria, Campânia, Marcas, Sicília, Toscana e Vale de Aosta) e a província de Bolzano continuam na zona amarela, que prevê toque de recolher noturno entre 0h e 5h, mas permite a abertura de lojas e restaurantes.

Para progredir para a faixa branca, a região precisa apresentar incidência inferior a 50 novos casos por cada 100 mil habitantes por três semanas consecutivas. A expectativa das autoridades sanitárias é de que todo o país avance para o regime mais flexível até o fim do mês.

A Itália contabiliza cerca de 4,2 milhões de casos e 127 mil mortes decorrentes do novo coronavírus, mas os números diários de contágios e óbitos voltaram aos patamares de outubro, antes do início da segunda onda.

Quase 24% da população nacional está totalmente vacinada contra a covid-19, cifra que sobe para 26% quando se leva em conta apenas a população vacinável (acima de 12 anos).