Itália detecta primeiro caso da ômicron na ilha da Sardenha
As autoridades sanitárias da Itália detectaram nesta segunda-feira (6) o primeiro caso da variante Ômicron na ilha da Sardenha.
Até hoje, a cepa havia sido registrada apenas na parte peninsular do país, sendo que a maioria dos casos está ligada ao "paciente zero", um italiano recém-retornado de Moçambique via África do Sul e residente na região da Campânia.
A presença da Ômicron na Sardenha foi confirmada após um sequenciamento genético feito pelo Hospital Universitário de Sassari em uma amostra retirada de um passageiro que voltou recentemente do sul da África.
"As análises efetuadas confirmam que se trata da variante B.1.1.529", disse o diretor do laboratório de microbiologia do hospital, Salvatore Rubino. O paciente chegou na Itália através de Roma e depois foi de avião para Alghero, na Sardenha.
Os 118 passageiros de seu voo entre Roma e Alghero, realizado em 28 de novembro, serão submetidos a um novo exame PCR, mas já estão em quarentena preventiva.
A Itália vive um momento de expansão nos novos casos de Covid, e as autoridades sanitárias temem que a disseminação da variante Ômicron acelere a curva epidemiológica.
Para conter a alta nos contágios, o governo introduziu nesta segunda-feira restrições para não vacinados, que não poderão mais acessar locais como eventos esportivos e áreas cobertas de bares e restaurantes.
A Ômicron está sendo estudada por cientistas do mundo todo, mas acredita-se que ela seja mais transmissível e tenha maior capacidade de eludir vacinas, porém ainda não há sinais de que ela seja mais letal.
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