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Epidemiologista é eleita presidente da Constituinte do Chile
SANTIAGO DO CHILE, 6 JAN (ANSA) - A epidemiologista María Elisa Quinteros, de 40 anos, foi eleita na noite desta quarta-feira (5) como presidente da Assembleia Constituinte do Chile pelos próximos seis meses.
Representante da nova geração da política chilena, Quinteros recebeu 78 votos dos 155 possíveis, apenas um a mais do que a maioria mínima necessária, após oito votações em que nenhum candidato conseguira apoio suficiente.
A deputada constituinte representa o movimento independente Assembleia Popular pela Dignidade e substitui a indígena mapuche Elisa Loncón, que presidiu o órgão em seu primeiro semestre de atividade.
Quinteros vai coordenar os debates para a elaboração da nova Constituição do Chile, que substituirá a Carta Magna herdada da ditadura militar de Augusto Pinochet.
Dominada por políticos independentes de esquerda, a Constituinte conta com o apoio do presidente eleito Gabriel Boric, 35 anos, e terminará seus trabalhos em 2022. O texto resultante desse processo será submetido a referendo.
"Agradeço pela confiança que me entregaram para concluir de forma bem sucedida esse processo que é de todos os chilenos", declarou Quinteros.
A reforma da Constituição chilena é resultado das manifestações populares de outubro de 2019, que tiveram como estopim um aumento no preço das passagens de metrô na capital Santiago.
(ANSA).
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Representante da nova geração da política chilena, Quinteros recebeu 78 votos dos 155 possíveis, apenas um a mais do que a maioria mínima necessária, após oito votações em que nenhum candidato conseguira apoio suficiente.
A deputada constituinte representa o movimento independente Assembleia Popular pela Dignidade e substitui a indígena mapuche Elisa Loncón, que presidiu o órgão em seu primeiro semestre de atividade.
Quinteros vai coordenar os debates para a elaboração da nova Constituição do Chile, que substituirá a Carta Magna herdada da ditadura militar de Augusto Pinochet.
Dominada por políticos independentes de esquerda, a Constituinte conta com o apoio do presidente eleito Gabriel Boric, 35 anos, e terminará seus trabalhos em 2022. O texto resultante desse processo será submetido a referendo.
"Agradeço pela confiança que me entregaram para concluir de forma bem sucedida esse processo que é de todos os chilenos", declarou Quinteros.
A reforma da Constituição chilena é resultado das manifestações populares de outubro de 2019, que tiveram como estopim um aumento no preço das passagens de metrô na capital Santiago.
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