Jovem de 22 anos morre no Irã por uso 'incorreto' de véu
ISTAMBUL, 16 SET (ANSA) - Uma jovem de 22 anos, identificada como Mahsa Amini, morreu após ser presa pela chamada "polícia da moral e dos bons costumes" do Irã, informa a mídia local nesta sexta-feira (16).
Segundo as primeiras informações, a mulher foi detida por "violar as regras de vestimenta" do país, por usar o véu de maneira "incorreta", e morreu no hospital após já chegar em estado de coma.
O escritório no Irã da ONG Anistia Internacional afirmou que Amini "foi presa de maneira arbitrária pela chamada polícia da moral" e que há acusações de tortura dela durante a detenção. O órgão foi criado logo após a Revolução de 1979 e tem a função de determinar se as mulheres estão usando as roupas de maneira adequada.
Após a repercussão do caso, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, determinou uma investigação do Ministério do Interior sobre a morte da jovem.
A TV estatal do país informou que Amina estava em Teerã com seus familiares quando foi detida e repercutiu imagens feitas por outras pessoas que estavam no local e que mostram os agentes a jogando no chão durante a abordagem. Outras mulheres tentaram defender a jovem enquanto policiais - também mulheres - gritavam com Amina sobre seus trajes. O grupo todo foi detido e levado para uma delegacia.
Essas regras de vestimenta devem ser seguidas por qualquer mulher que vá para o Irã, não apenas por muçulmanas praticantes.
Parlamentares iranianos informaram que a morte será investigada por uma comissão política. Já há alguns meses há muita controvérsia no país sobre a forma como os agentes desse órgão vêm atuando. Protestos sobre a truculência dos agentes têm inclusive ganhado espaço nas mídias sociais. (ANSA).
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Segundo as primeiras informações, a mulher foi detida por "violar as regras de vestimenta" do país, por usar o véu de maneira "incorreta", e morreu no hospital após já chegar em estado de coma.
O escritório no Irã da ONG Anistia Internacional afirmou que Amini "foi presa de maneira arbitrária pela chamada polícia da moral" e que há acusações de tortura dela durante a detenção. O órgão foi criado logo após a Revolução de 1979 e tem a função de determinar se as mulheres estão usando as roupas de maneira adequada.
Após a repercussão do caso, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, determinou uma investigação do Ministério do Interior sobre a morte da jovem.
A TV estatal do país informou que Amina estava em Teerã com seus familiares quando foi detida e repercutiu imagens feitas por outras pessoas que estavam no local e que mostram os agentes a jogando no chão durante a abordagem. Outras mulheres tentaram defender a jovem enquanto policiais - também mulheres - gritavam com Amina sobre seus trajes. O grupo todo foi detido e levado para uma delegacia.
Essas regras de vestimenta devem ser seguidas por qualquer mulher que vá para o Irã, não apenas por muçulmanas praticantes.
Parlamentares iranianos informaram que a morte será investigada por uma comissão política. Já há alguns meses há muita controvérsia no país sobre a forma como os agentes desse órgão vêm atuando. Protestos sobre a truculência dos agentes têm inclusive ganhado espaço nas mídias sociais. (ANSA).
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