Musk compra Twitter por US$ 44 bilhões e demite executivos
ROMA, 28 OUT (ANSA) - O empresário Elon Musk finalizou na noite desta quinta-feira (27) a compra da rede social Twitter por US$ 44 bilhões após cerca de seis meses de idas e vindas nas negociações. O anúncio foi feito pelo próprio magnata por meio de seu perfil.
"O pássaro está livre", escreveu referindo-se ao símbolo da rede social, que é um pássaro azul.
O primeiro ato do novo dono da plataforma foi demitir o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o direito financeiro, Ned Segal, o responsável pelos assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde, e o conselheiro geral, Sean Edgett.
Conforme fontes locais, Agrawal e Segal estavam na sede da empresa em São Francisco e foram escoltados para fora do prédio assim que o acordo foi fechado. Musk acusou os diretores de mentirem sobre os dados da rede social por várias vezes, algo que os executivos sempre negaram.
Apesar de negar publicamente, a mídia especializada informou que o dono da Tesla e da Space X pretende demitir cerca de 75% da força de trabalho da rede social. Já a agência Bloomberg publicou que Musk pretende ser o CEO do Twitter de maneira permanente e que vai indicar um novo presidente-executivo em breve.
O bilionário havia anunciado a compra do Twitter em abril, mas pouco depois anunciou que estava desistindo do negócio alegando que havia sido enganado pelos números dados a ele pela plataforma - que teria muito mais perfis robôs ou falsos do que anuncia.
Os executivos então abriram um processo contra o magnata sul-africano por considerar que o empresário havia descumprido sua parte no acordo. Em outubro, porém, Musk anunciou que iria comprar a rede social e ofereceu o mesmo valor anunciado em abril para o negócio.
Após o anúncio, o bilionário disse que queria tornar o Twitter no aplicativo "X", que seguiria o exemplo do chinês WeChat e reúne vários serviços e apps dentro de um só.
A compra foi confirmada um dia antes do prazo final dado pela juíza que analisa o caso. Se Musk não comprasse a rede social até esta sexta-feira (28), o julgamento seria marcado para novembro.
UE se manifesta - Após Musk usar o Twitter para postar a mensagem da compra, o comissário para o Mercado Interno da União Europeia, Thierry Breton, também usou a rede social para responder à postagem do "pássaro livre".
"Na Europa, o pássaro vai voar conforme as nossas regras", escreveu Breton.
Recentemente, o bloco aprovou o chamado Digital Service Act (DSA) para regulamentar as operações das gigantes de tecnologia nos 27 Estados-membros. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"O pássaro está livre", escreveu referindo-se ao símbolo da rede social, que é um pássaro azul.
O primeiro ato do novo dono da plataforma foi demitir o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o direito financeiro, Ned Segal, o responsável pelos assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde, e o conselheiro geral, Sean Edgett.
Conforme fontes locais, Agrawal e Segal estavam na sede da empresa em São Francisco e foram escoltados para fora do prédio assim que o acordo foi fechado. Musk acusou os diretores de mentirem sobre os dados da rede social por várias vezes, algo que os executivos sempre negaram.
Apesar de negar publicamente, a mídia especializada informou que o dono da Tesla e da Space X pretende demitir cerca de 75% da força de trabalho da rede social. Já a agência Bloomberg publicou que Musk pretende ser o CEO do Twitter de maneira permanente e que vai indicar um novo presidente-executivo em breve.
O bilionário havia anunciado a compra do Twitter em abril, mas pouco depois anunciou que estava desistindo do negócio alegando que havia sido enganado pelos números dados a ele pela plataforma - que teria muito mais perfis robôs ou falsos do que anuncia.
Os executivos então abriram um processo contra o magnata sul-africano por considerar que o empresário havia descumprido sua parte no acordo. Em outubro, porém, Musk anunciou que iria comprar a rede social e ofereceu o mesmo valor anunciado em abril para o negócio.
Após o anúncio, o bilionário disse que queria tornar o Twitter no aplicativo "X", que seguiria o exemplo do chinês WeChat e reúne vários serviços e apps dentro de um só.
A compra foi confirmada um dia antes do prazo final dado pela juíza que analisa o caso. Se Musk não comprasse a rede social até esta sexta-feira (28), o julgamento seria marcado para novembro.
UE se manifesta - Após Musk usar o Twitter para postar a mensagem da compra, o comissário para o Mercado Interno da União Europeia, Thierry Breton, também usou a rede social para responder à postagem do "pássaro livre".
"Na Europa, o pássaro vai voar conforme as nossas regras", escreveu Breton.
Recentemente, o bloco aprovou o chamado Digital Service Act (DSA) para regulamentar as operações das gigantes de tecnologia nos 27 Estados-membros. (ANSA).
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