Brasil expressa 'preocupação' com ação de Ben-Gvir
SÃO PAULO, 4 JAN (ANSA) - O governo do Brasil expressou "grande preocupação" com a incursão do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, na Esplanada das Mesquitas (ou Monte do Templo), local sagrado para muçulmanos e judeus em Jerusalém.
O episódio ocorreu na manhã da última terça-feira (3) e foi interpretado como provocação pelos palestinos. "Ações que, por sua própria natureza, incitam à alteração do status de lugares sagrados em Jerusalém constituem violação do dever de zelar pelo entendimento mútuo, pela tolerância e pela paz", diz uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
O comunicado já marca uma clara mudança de posição do governo Lula em relação a Jair Bolsonaro, que era plenamente alinhado a Israel.
"O Brasil reitera o seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz, em segurança e dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas", acrescenta o comunicado do Itamaraty, que ainda "exorta ambas as partes a se abster de ações que afetem a confiança mútua necessária à retomada urgente do diálogo".
Ben-Gvir, de extrema direita, foi empossado como ministro da Segurança Nacional recentemente no novo governo de Benjamin Netanyahu. Ele já defendeu a alteração do status quo que proíbe judeus de rezarem na Esplanada das Mesquitas. (ANSA).
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O episódio ocorreu na manhã da última terça-feira (3) e foi interpretado como provocação pelos palestinos. "Ações que, por sua própria natureza, incitam à alteração do status de lugares sagrados em Jerusalém constituem violação do dever de zelar pelo entendimento mútuo, pela tolerância e pela paz", diz uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
O comunicado já marca uma clara mudança de posição do governo Lula em relação a Jair Bolsonaro, que era plenamente alinhado a Israel.
"O Brasil reitera o seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz, em segurança e dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas", acrescenta o comunicado do Itamaraty, que ainda "exorta ambas as partes a se abster de ações que afetem a confiança mútua necessária à retomada urgente do diálogo".
Ben-Gvir, de extrema direita, foi empossado como ministro da Segurança Nacional recentemente no novo governo de Benjamin Netanyahu. Ele já defendeu a alteração do status quo que proíbe judeus de rezarem na Esplanada das Mesquitas. (ANSA).
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