Argentina se desculpa com Chile por insinuações sobre Hezbollah

BUENOS AIRES, 18 ABR (ANSA) - A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, pediu desculpas ao governo chileno e negou suas próprias alegações sobre a presença de células do grupo armado libanês Hezbollah em Iquique, na fronteira entre Chile e Bolívia.   

Em comunicado, Bullrich lamentou às autoridades chilenas pelas suas declarações, reforçando que estas foram feitas "no âmbito de uma análise da situação regional".   

Nos últimos dias, a ministra argentina afirmou haver presença do Hezbollah, acusado do atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 1994, na Tríplice Fronteira, no Iquique, ao norte do Chile, no ano passado em São Paulo e há poucas semanas no Peru".   

As insinuações de Bullrich provocaram uma reação do próprio presidente do Chile, Gabriel Boric. "Se uma autoridade estrangeira tiver informações sobre atividades ilícitas em nosso país é sua obrigação comunicá-las através dos canais diplomáticos e não através da imprensa", afirmou.   

O governo argentino de Javier Milei aumentou o nível de alerta contra ações terroristas tendo em conta o claro alinhamento com Israel e o aumento das tensões com o Irã. (ANSA).   

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