Shein diz que trabalhará 'de modo construtivo' com UE

ROMA, 26 ABR (ANSA) - Após ter sido enquadrada na Lei de Serviços Digitais (DSA) da União Europeia, a gigante chinesa de comércio eletrônico Shein prometeu fazer sua parte para que "os consumidores possam comprar online em serenidade".   

"Compartilhamos o compromisso de respeitar os princípios de transparência e responsabilidade que estão na base da DSA, como se pode verificar pelos nossos padrões de governança na cadeia de fornecimento", diz uma nota da companhia.   

"Continuaremos trabalhando em modo construtivo com a Comissão Europeia para garantir um ambiente seguro", acrescentou a Shein.   

A varejista de moda foi designada pelo poder Executivo da UE como "plataforma muito grande" devido ao fato de ter 108 milhões de usuários ativos mensais no bloco, superando o patamar mínimo de 45 milhões para ser incluída na DSA.   

Ao todo, Bruxelas já enquadrou 23 plataformas na Lei de Serviços Digitais, incluindo AliExpress, Amazon, App Store, Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok, WhatsApp, X (antigo Twitter), YouTube e diversos serviços do Google.   

Entre outras coisas, a DSA proíbe anúncios direcionados a menores de idade ou para qualquer pessoa com base em informações confidenciais, como orientação sexual, crença religiosa ou etnia. Além disso, exige medidas para coibir a compra de produtos "inseguros ou ilegais".   

A Shein terá agora quatro meses - até o fim de agosto - para se adequar à normativa e não correr o risco de sanções, que podem chegar a 6% do faturamento global da empresa. (ANSA).   

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