Tajani encontra governador de São Paulo e empresas brasileiras
SÃO PAULO, 9 OUT (ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, chegou ontem (8) a São Paulo, onde hoje (9) inaugura os trabalhos do Fórum Empresarial Itália-Brasil com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Organizado em colaboração com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o evento contará com a participação de mais de 300 representantes de empresas italianas e brasileiras, bem como dos principais players do sistema italiano de internacionalização.
"Faremos com que nossas sedes diplomáticas tornem-se instrumentos para consolidar cada vez mais a nossa presença empresarial e, com a equipe de internacionalização, ICE, Simest, CDP e Sace, também estamos desenvolvendo iniciativas financeiras inovadoras. As exportações representam 40% do nosso PIB, e o Sistema Itália deve se reforçar também na América Latina", declarou Tajani.
Serão organizadas cinco mesas em setores de interesse prioritário no fórum, do qual também participam a Confederação da Indústria Italiana (Confindustria) e a Confederação Italiana da Pequena e Média Indústria Privada (Confapi): agroindústria; infraestrutura, energia e biocombustíveis; máquinas industriais; tecnologias extrativas e indústria siderúrgica; e tratamento de água.
À margem do evento, também serão assinados importantes acordos entre empresas e instituições financeiras italianas e brasileiras do setor de investimentos e logística. Entre eles, um acordo entre Cassa Depositi e Prestiti, Sace e Banco do Brasil para uma linha de financiamento de até 250 milhões de euros (divididos entre repasses diretos para projetos de reconstrução no Rio Grande do Sul e linhas de crédito destinadas a incentivar a transição energética no Brasil), um acordo entre Simest e Invest São Paulo e um contrato entre empresas italianas e brasileiras para a construção do novo porto logístico em Aracruz.
Ontem Tajani se reuniu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para aprofundar a parceria econômica e fortalecer a presença de empresas italianas e inaugurou o novo escritório da Simest em São Paulo. "Devemos cerrar fileiras e fazer sistema para crescer. O objetivo para a Itália é chegar a 700 bilhões [de euros] em exportações em 2026. Nesse sentido, é essencial uma maior cooperação econômica com o Brasil e os países da América Latina", disse o ministro. (ANSA).
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