Kamala Harris prega união nos EUA e fala em transição pacífica
WASHINGTON, 6 NOV (ANSA) - Em seu primeiro discurso após ser derrotada por Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, a democrata Kamala Harris disse nesta quarta-feira (6) que o resultado do pleito não era o que esperava, mas afirmou ter "muito orgulho" pela campanha realizada.
Perante uma multidão de apoiadores na Universidade Howard, em Washington, ela reconheceu a derrota, apesar de garantir que não é o fim da "luta pela nossa liberdade".
"O resultado desta eleição não é o que queríamos, não é o que lutamos, não é o que votamos. Mas ouça-me quando digo, a luz da promessa da América sempre brilhará forte, contanto que nunca desistamos e continuemos lutando", afirmou.
Segundo ela, "lutar pelo nosso país é um trabalho árduo, mas sempre vale a pena". "Sei que muitas pessoas sentem que estamos entrando em um momento sombrio, mas para o benefício de todos nós, espero que não seja esse o caso", disse ela.
Harris pediu ainda para seus apoiadores aceitarem o resultado da votação presidencial de 2024, expressou seu orgulho pela campanha feita no país e pregou a união entre os norte-americanos.
"As pessoas estão sentindo e vivenciando emoções contraditórias agora, eu entendo. Mas precisamos aceitar os resultados desta eleição", acrescentou.
A democrata contou que falou mais cedo com o republicano e o parabenizou por sua vitória, além de ter dito que seu governo ajudará ele e sua equipe com a transferência de poder "pacífica".
Na sequência, Harris tentou se concentrar no trabalho futuro que os democratas precisam fazer, garantindo que nunca desistirá de "lutar por um futuro onde os americanos possam perseguir seus sonhos, ambições e aspirações. "A América nunca desistirá de lutar por nossa democracia".
No início do discurso, ela chegou a agradecer confiança do público, citou a própria família, o presidente Joe Biden e o seu vice na chapa, Tim Walz. "Meu coração está pleno de gratidão, pela confiança que vocês tiveram em mim. Também cheio de amor pelo nosso país e pela vontade de seguir a adiante", afirmou.
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