Obama encerra passagem pelo Brasil com visita em família ao Corcovado
Obama encerrou a visita ao Brasil na noite de domingo, no Corcovado
O presidente americano, Barack Obama, encerrou a programação de sua primeira viagem ao Brasil com uma visita em família ao Corcovado, no Rio de Janeiro. Obama visitou a estátua do Cristo Redentor na noite deste domingo, acompanhado da primeira-dama, Michelle, e das filhas do casal, Sasha e Malia. Obama chegou ao Rio na noite de sábado, depois de iniciar sua visita ao Brasil em Brasília, onde foi recebido pela presidente Dilma Rousseff e participou de encontros com empresários dos dois países. Na manhã deste domingo, o presidente e a família fizeram uma rápida visita à favela de Cidade de Deus. À tarde, Obama fez um discurso no Theatro Municipal. O pronunciamento, inicialmente previsto para um grande público, na Cinelândia, acabou sendo transferido para o teatro, onde foi acompanhado por mais de 2 mil pessoas, entre convidados, autoridades dos dois países e jornalistas. No discurso, de pouco mais de 20 minutos, Obama elogiou o avanço da democracia e da economia no Brasil e disse que, depois de anos sendo chamados de o país do futuro, os brasileiros devem saber que o futuro chegou. Ao comentar os protestos por democracia em países do norte da África e do Oriente Médio, o presidente disse que o Brasil é um exemplo de liberdade e elogiou a transição brasileira de uma ditadura para uma democracia "próspera". O presidente disse ainda que os Estados Unidos querem trabalhar ao lado do Brasil como "parceiros iguais". Nova faseO presidente chegou ao Brasil com uma agenda de negócios, de olho no aumento das exportações e nas oportunidades de investimento em setores como energia e infra-estrutura, ampliadas com as descobertas de petróleo no pré-sal e com a expectativa pela realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Durante a visita, foram fechados 10 acordos bilaterais, entre eles um Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (Teca, na sigla em inglês), que estabelece processos para a negociação de questões comerciais. No entanto, a viagem não trouxe grandes anúncios. O comunicado final da visita, divulgado no sábado por Obama e Dilma, o presidente manifestou seu "apreço" à aspiração brasileira de conquistar uma vaga permanente em um Conselho de Segurança da ONU ampliado. O apoio foi menos enfático do que o oferecido à Índia em visita no ano passado, mas foi a manifestação mais forte sobre o tema feita até o momento. A viagem de Obama ao Brasil vem cercada de significado simbólico. Depois de dois anos de um certo distanciamento no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, por conta de posições divergentes sobre temas como o programa nuclear do Irã, a visita marca uma nova fase nas relações bilaterais. ViagemObama deixa o Brasil na manhã desta segunda-feira, rumo ao Chile, segunda parada de sua primeira viagem à América do Sul. O presidente e a primeira-dama serão recebidos no Palácio de La Moneda, em Santiago, onde Obama se reunirá com o presidente Sebastián Piñera. No Chile, o presidente americano deverá fazer um grande discurso sobre as relações entre os Estados Unidos e a América Latina. Analistas afirmam que deverá ser um pronunciamento nos moldes do discurso do Cairo, feito em 2009, que marcou um relançamento das relações americanas com o mundo árabe e muçulmano. Depois do Chile, Obama seguirá para El Salvador, onde encerra sua visita à região.
O presidente americano, Barack Obama, encerrou a programação de sua primeira viagem ao Brasil com uma visita em família ao Corcovado, no Rio de Janeiro. Obama visitou a estátua do Cristo Redentor na noite deste domingo, acompanhado da primeira-dama, Michelle, e das filhas do casal, Sasha e Malia. Obama chegou ao Rio na noite de sábado, depois de iniciar sua visita ao Brasil em Brasília, onde foi recebido pela presidente Dilma Rousseff e participou de encontros com empresários dos dois países. Na manhã deste domingo, o presidente e a família fizeram uma rápida visita à favela de Cidade de Deus. À tarde, Obama fez um discurso no Theatro Municipal. O pronunciamento, inicialmente previsto para um grande público, na Cinelândia, acabou sendo transferido para o teatro, onde foi acompanhado por mais de 2 mil pessoas, entre convidados, autoridades dos dois países e jornalistas. No discurso, de pouco mais de 20 minutos, Obama elogiou o avanço da democracia e da economia no Brasil e disse que, depois de anos sendo chamados de o país do futuro, os brasileiros devem saber que o futuro chegou. Ao comentar os protestos por democracia em países do norte da África e do Oriente Médio, o presidente disse que o Brasil é um exemplo de liberdade e elogiou a transição brasileira de uma ditadura para uma democracia "próspera". O presidente disse ainda que os Estados Unidos querem trabalhar ao lado do Brasil como "parceiros iguais". Nova faseO presidente chegou ao Brasil com uma agenda de negócios, de olho no aumento das exportações e nas oportunidades de investimento em setores como energia e infra-estrutura, ampliadas com as descobertas de petróleo no pré-sal e com a expectativa pela realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Durante a visita, foram fechados 10 acordos bilaterais, entre eles um Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (Teca, na sigla em inglês), que estabelece processos para a negociação de questões comerciais. No entanto, a viagem não trouxe grandes anúncios. O comunicado final da visita, divulgado no sábado por Obama e Dilma, o presidente manifestou seu "apreço" à aspiração brasileira de conquistar uma vaga permanente em um Conselho de Segurança da ONU ampliado. O apoio foi menos enfático do que o oferecido à Índia em visita no ano passado, mas foi a manifestação mais forte sobre o tema feita até o momento. A viagem de Obama ao Brasil vem cercada de significado simbólico. Depois de dois anos de um certo distanciamento no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, por conta de posições divergentes sobre temas como o programa nuclear do Irã, a visita marca uma nova fase nas relações bilaterais. ViagemObama deixa o Brasil na manhã desta segunda-feira, rumo ao Chile, segunda parada de sua primeira viagem à América do Sul. O presidente e a primeira-dama serão recebidos no Palácio de La Moneda, em Santiago, onde Obama se reunirá com o presidente Sebastián Piñera. No Chile, o presidente americano deverá fazer um grande discurso sobre as relações entre os Estados Unidos e a América Latina. Analistas afirmam que deverá ser um pronunciamento nos moldes do discurso do Cairo, feito em 2009, que marcou um relançamento das relações americanas com o mundo árabe e muçulmano. Depois do Chile, Obama seguirá para El Salvador, onde encerra sua visita à região.
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